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Ambev sai da Venezuela diante de sucessivos prejuízos

21 de março de 2013

A multinacional brasileira do setor de bebidas Ambev vai encerrar suas operações na Venezuela. A empresa atua no país latino desde 1994, mas nos últimos de sete anos tem acumulado prejuízos que, segundo a direção, deixaram a companhia diante de uma situação "inviável" para manter suas atividades no país. Na Venezuela, a Ambev produzia e vendia as marcas Brahma, Brahma Light e Brahma Malta.

Ontem (20), através de um comunicado oficial, a direção no Brasil anunciou que a Brahma Venezuela (filial da Ambev no país) “deu início, no dia 18 de março, ao processo para o encerramento de suas operações na Venezuela, dado que a empresa se encontra em uma situação que a torna definitivamente inviável e não tem outra alternativa", destaca a nota. O documento segue acrescentando que sua participação caiu "de 9% para 0,9% no mercado de cerveja (local) nos últimos sete anos".

Além dos prejuízos, a direção destacou que decidiu pelo encerramento das operações após “uma longa e permanente queda da venda de nossos produtos, o que nos impediu, nos últimos anos, de realizar os investimentos necessários em nossa unidade de Barquisimeto", no estado de Lara. A Ambev iniciou suas operações na Venezuela com a aquisição da Cervejaria Nacional.

O comunicado também informa que os prejuízos da empresa "se somaram ao persistente crescimento dos custos operacionais e a um ambiente para a indústria cervejeira muito complexo". No entanto, a Ambev destacou que cumprirá todas as exigências das leis venezuelanas para garantir os direitos trabalhistas de seus 364 trabalhadores, que foram comunicados da decisão na última segunda-feira (18).

Analistas do mercado financeiro dizem que as empresas estrangeiras com atuação na Venezuela têm sido afetadas pela desvalorização de quase 32% no bolívar (moeda local) adotada em fevereiro passado. Além disso, o forte controle cambial vigente no país desde 2003 impede a obtenção de divisas para importar matéria-prima. Outra dificuldade é o impedimento das empresas reajustarem os preços dos produtos diante do controle por parte do governo.

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