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Uma nova cervejaria será construída no Paraná e tende a gerar benefícios para a indústria de bebidas. A Ambev assinou com o Governo do Estado o protocolo de intenções para investir R$ 580 milhões em uma nova fábrica, que tem sua inauguração prevista para 2014 e deverá ser uma das maiores unidades da empresa, com capacidade para produzir 7 milhões de hectolitros de cervejas e refrigerantes por ano na primeira fase. Ponta Grossa deverá receber a nova fábrica, segundo o vice-presidente de relações corporativas da Ambev, Milton Seligman, que argumenta que o município possui vantagens logísticas.
De acordo com o analista técnico da Gerência de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, Evânio Felippe, a nova fábrica irá trazer vantagens para o segmento. “A arrecadação fiscal trará benefícios para o Estado e para o município. Dinamiza a economia da região e fortalece a cadeia como um todo”, afirma. Ele ressalta que a nova cervejaria será importante porque irá gerar novos postos de trabalho. “É um impacto muito positivo para todo o setor”, declara.
Segundo a Ambev, o investimento resultará na criação de mil postos de trabalho durante as obras e cerca de 500 empregos diretos e indiretos após o início da operação da unidade. O investimento reforça a parceria da Companhia com o Paraná, onde a empresa emprega mais de quinze mil colaboradores, entre diretos e indiretos, e já mantém duas unidades fabris, uma em Curitiba e outra em Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba).
Desativação só após 2016 – As duas fábricas no Paraná atendem apenas 30% da demanda de cerveja do Estado com produção local. Porcentagem que, com a instalação da nova fábrica, deverá ser elevada para 80%. A unidade de cerveja de Curitiba é centenária e fica em um bairro não industrial. Havia a expectativa de desativação da unidade, no entanto, o vice-presidente de relações corporativas da Ambev afirmou que isso não deve acontecer até 2016. “Depois, dependendo da demanda e da capacidade de produção da empresa, o terreno poderá ser doado para o Estado”, disse Milton Seligman.