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As chamadas “bebidas frias”, como água, cerveja, refrigerante, isotônicos e energéticos, estão mais caras a partir deste mês. A indústria do setor começou a pagar o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) 2,15% maior e, para manter os clientes, os empresários de São Carlos (SP) deixaram de repassar o valor ou repassaram menos.
Élcio Turi, dono de um Buffet, decidiu não repassar o aumento e manter os contratos com seus clientes. “Se passar, ele vai assustar e até desistir do evento. Eu tenho que arcar com as consequências, infelizmente”, disse Turi.
André de Abreu, dono de uma revendedora de bebidas na cidade, já trabalha com os novos preços há 15 dias, mas repassou um valor menor em relação ao reajuste. “O repasse que a gente teve foi de 15%, mas temos que passar no máximo de 10% a 12% para o cliente final não acabar desanimando com o valor. Alguns compram reclamando e um público pequeno vai embora para pesquisar os preços”, informou o empresário.
Segundo a Associação Brasileira que reúne os distribuidores de bebidas, o repasse para o consumidor é maior que o aumento do imposto porque as fábricas não tinham transferido o aumento dos anos anteriores e estão fazendo isso agora.