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Setor de bebidas sofrerá mais do que o de proteínas com inflação, diz BTG

21 de agosto de 2012

Os papéis de companhias de alimentação serão menos impactados do que as de bebidas por conta do avanço de preços, avalia o BTG Pactual em estudo reportado no dia 21 de agosto. Segundo a equipe do banco, a previsão é de que a alta do preço das commodities alimentícias puxem ainda mais IGP-M (Índice Geral de Preço do Mercado) deste ano.

A previsão deles para a corrida inflacionária aumentou de 5,3% para 7,7%. Para 2013, a estimativa da equipe é de alta de 5,7% do índicador oficial de inflação. "Papéis atrelados a consumo discricionário (como cerveja) podem sofrer maiores impactos num cenário de inflação, enquanto que os atrelados a consumo de carnes sofreriam menos, dado que o consumo aqui aponta inelasticidade de preços", escreveram os analistas da instituição Thiago Duarte, Fabio Monteiro e Enrico Grimaldi.

Tendo em vista esta expectativa, os analistas reforçam que preferem ações ligadas às vendas de proteínas, como as de Brasil Foods (BRFS3), Minerva (BEEF3), Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) às da Ambev (AMBV4) e M.Dias Branco (MDIA3). De acordo com eles, os papéis com upside mais interessante no momento são os da JBSS3, que possuem potencial de alta de 34,62% até R$ 7,70.

Juntamente com Minerva e Brasil Foods, os papéis da JBS recebem recomendação de compra pela equipe do BTG. Já os papéis de Marfrig, M.Dias Branco e Ambev possuem recomendação neutra.

Histórico
Os analistas lembram que, em 2008, no período pré-crise, quando o preço dos alimentos estava bastante elevado, o volume de vendas sentiu efeitos da inflação, em detrimento do montante de proteína comercializado.

A relação de volatilidade dos preços dos alimentos para o BTG, porém, não é novidade. De acordo com a equipe de análise, os preços dos alimentos são, historicamente, bastante voláteis, mas isso tem sido sentido com maior relevância devido ao incremento do consumo deles.

Reajuste já pode ser sentido
Refletindo a confiança dos investidores de que as ações da companhia se beneficiarão com a elevada de preços dos alimentos, as ações da BR Foods avançaram 5,02% nesta sessão, terminando aos R$ 32,45.

Segundo matéria publicada pelo jornal Valor Econômico, o preço médio da carne de frango pode subir mais de 40% nos próximos 40 dias. Na semana passada, a companhia anunciou que reajustará imediatamente o preço de produtos para compensar o aumento de custos, especialmente a alta nos grãos que servem de ração para os animais.

A Marfrig também comentou sobre a revisão dos preços de seus itens. "Buscando minimizar esses efeitos, a companhia já vem trabalhando no reposicionamento dos preços, tanto nos mercados internos quanto nas exportações, buscando sempre a melhor rentabilidade dos mercados e dos canais de venda trabalhados", disse a empresa em seu balanço.


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