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O Sindibebidas PR, em uma parceria inédita com o Instituto Lixo e Cidadania de Curitiba e catadores de recicláveis da cidade, criou a Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR). Trata-se de um projeto socioambiental de uma usina de reciclagem que atende requisitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovado pelo Ministério Público do Meio Ambiente, pelo Ministério Público do Trabalho e pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. De acordo com o presidente da entidade, Nilo Cini Júnior, esta iniciativa demonstra a preocupação do setor industrial no cuidado com o meio ambiente e também com a responsabilidade social.
A Central criará 150 empregos diretos, beneficiando 400 famílias ou 15 mil pessoas. O projeto é inédito no Brasil no modelo de gestão compartilhada com os catadores de recicláveis. Desde o
recolhimento até o processamento e a comercialização dos produtos com valor agregado, terá como parceiro o Instituto Lixo e Cidadania, que auxiliará o Sindibebidas na supervisão e na capacitação dos catadores de recicláveis. "Acreditamos que os catadores de recicláveis são legítimos empreendedores e esta é uma oportunidade de capacitação e formação, tirando da rua e dando uma oportunidade a esses trabalhadores", destaca o presidente Nilo Cini Júnior.
Fazem parte da iniciativa empresas instaladas no Paraná e filiadas ao Sindibebidas, além de marcas que não possuem planta industrial, mas comercializam seus produtos no Estado. Vale destacar que a Fiep também é parceira da ação. O valor total do investimento será de R$ 1,3 milhão. "Defendemos que esse projeto é modelo não só para o Paraná, mas também para os demais
Estados da federação, sendo que já foi apresentado para o Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Espírito Santo", afirma o presidente do Sindibebidas.
O empreendimento está localizado na cidade de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, e a inauguração será no dia 5 de abril com o início das operações comerciais. O modelo implantado de redes sociais congrega cerca de 30 associações ou cooperativas de reciclagem que se juntaram para formar uma única e grande cooperativa. Nilo Cini Júnior afirma, ainda, que as empresas não terão ganhos financeiros e todo o lucro gerado na operação será revertido para os catadores de recicláveis que integram o projeto.