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Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Paraná

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Setor industrial cresce 3,7% em cinco meses

Dados são de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de setembro, mostrou que a indústria brasileira fechou o mês de julho com expansão de 0,1%. Apesar de um índice pequeno, este foi o quinto resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação, acumulando - de março a julho - crescimento de 3,7%, na série livre de influências sazonais.

Apesar dos sinais de um início de recuperação, a indústria brasileira ainda apresenta um quadro predominante negativo, fechando os primeiros sete meses do ano ainda com resultado negativo de menos 8,7%. O acumulado dos últimos 12 meses está em retração de 9,6%.

A comparação também é negativa entre os meses de julho de 2015 e julho de 2016. A diferença entre a produção mensal na ocasião é de -6,6%. Nesses confrontos, segundo o IBGE, houve predomínio de taxas negativas entre as grandes categorias econômicas e as atividades pesquisadas, com destaque para as perdas mais acentuadas vindas dos setores associados à produção de bens de consumo duráveis e de bens de capital.

Setores

O acréscimo de 0,1% da indústria reflete - na passagem de junho para julho - expansão em 11 dos 24 ramos pesquisados, com destaque para o avanço de 2% registrado por produtos alimentícios. A pesquisa indicou ainda contribuições positivas importantes vieram de indústrias extrativas (1,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,8%), metalurgia (1,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,4%) e produtos de borracha e de material plástico (1,3%).

Já entre os treze ramos que reduziram a produção no mês, os desempenhos de maior relevância vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%) e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,%).

Com informações da Agência Brasil

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