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Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Paraná

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Insatisfações no ambiente de trabalho podem influenciar mobilização de trabalhadores

Segundo o consultor Wilson Cerqueira, conflitos são resultados do tipo de relacionamento que existe entre empregador e empregados; secretária-executiva do Sindemon, Claudia Stival Vecchi, acompanhou palestra sobre o tema

clique para ampliar>clique para ampliarWilson Cerqueira enfatizou que sindicatos e indústrias não devem negociar e dialogar apenas na época da data-base das categorias laborais (Foto: Fiep)

Uma comunicação efetiva entre indústria e funcionário pode gerar resultados bastante positivos no ambiente de trabalho. Quanto mais afinada esta relação, menor será o grau de insatisfação entre os empregados, o que impacta diretamente nas negociações de Convenção Coletiva de Trabalho e de Participação de Lucros e Resultados (PLR), entre outras situações.

As informações são do consultor Wilson Cerqueira, que atua há mais de 25 anos na área de relações sindicais e trabalhistas. Ele proferiu palestra sobre o assunto em outubro no Campus da Indústria, em Curitiba, a convite da Central de Relações com Sindicatos e Coordenadorias Regionais da Fiep. A secretária-executiva do Sindemon, Claudia Stival Vecchi, acompanhou o evento.

O especialista ressaltou que a indústria deve sempre primar pela interação que possui com seus funcionários. Quando existe insatisfação, é mais fácil o empregado se mobilizar para uma greve, por exemplo. “A negociação não deve acontecer na data-base ou na época da PLR. Ou temos uma gestão moderna, que administra as insatisfações do trabalhador, ou na época da negociação o clima estará muito ruim e a empresa não consegue mostrar seu ponto de vista. Não faltam soluções nas fábricas, mas sim respostas. As pessoas não têm respostas para as suas expectativas. Tudo isto gera um distanciamento entre a gestão e o trabalhador”, avaliou.

Cerqueira explica que a mobilização ocorre mais pelo fator emocional por causa da amplificação das insatisfações no ambiente de trabalho, potencializada muitas vezes pelos sindicatos laborais. “Em época de negociação, o trabalhador pode querer ter ganhos que às vezes não são possíveis e, para tanto, se mobiliza para fazer as greves, que não podem ser prevenidas nestes momento. A negociação é um processo diário. Se as insatisfações são reduzidas no dia a dia, na época da negociação o nível de compreensão do trabalhador é outro”, afirmou.

Capacitação

Industriais, gestores, profissionais de Recursos Humanos e secretários-executivos de sindicatos podem se capacitar em relações sindicais e trabalhistas com um curso de especialização coordenado por Cerqueira e aplicado pela WCCA Consultores Associados. As aulas começam no dia 08 de novembro, no Campus da Indústria, em Curitiba. O curso tem duração de um ano, com encontros uma vez por mês. Outra possibilidade é a capacitação in company de formação de equipes de negociadores sindicais. Mais informações no site www.wcca.com.br ou pelo e-mail relacionamento@wcca.com.br.

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