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No ambiente de trabalho, o uso inadequado de celulares está se tornando um problema para várias indústrias.
De acordo com o Departamento de Assistência Sindical (DAS) da Fiep, há inclusive sindicatos que já buscam
meios de coibir o mau uso desses aparelhos.
“Algumas entidades relatam problemas de redução
na produtividade. Elas também temem que o seu uso indiscriminado cause acidentes de trabalho como consequência
da falta de atenção provocada pelo telefone”, conta Juliana Raschke Dias Bacarin, integrante do DAS.
O Brasil conta com uma média de 1,3 celulares por habitante, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Nesse contexto, especialmente os jovens fazem uso constante dos smarthphones: aparelhos que oferecem recursos de computador e acesso à internet.
“Estar online é um hábito para esse público. Eles dispõem de aplicativos como Facebook, Whatsapp, Viber, Twitter e trocam mensagens por SMS. Essa é uma nova geração de trabalhadores e as empresas terão que achar um modo de lidar com isso”, observa Luciano Nadolny, psicólogo e consultor de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) do Sesi.
Perigos
Como no trânsito, o uso de celular pode gerar uma série de acidentes.
Engenheiro de Segurança e consultor do Sesi, Rodrigo Meister de Almeida destaca que a percepção dos riscos
no trabalho é comprometida com o uso de celulares no ambiente de produção. “Quando a mente do trabalhador
se afasta da sua tarefa e ele continua executando isso de forma mecânica, o risco aumenta. Não existe ação
segura”, ressalta Almeida.
Regulamentação
Ainda não existem leis que regulem o uso de celulares no trabalho, mas, segundo Juliana Bacarin, os sindicatos da
indústria e laborais podem estudar o assunto e criar cláusulas restritivas nos contratos de trabalho quanto
ao uso do aparelho em horário de expediente. “A própria empresa, por meio de seu regulamento interno,
pode estabelecer regras para o uso do celular”, afirma ela.
Divulgar as regras para uso racional do aparelho
já no treinamento admissional e manter uma comunicação constante sobre o assunto são também
caminhos que podem ser adotados, indica Luciano Nadolny.
O importante é que os trabalhadores compreendam
os motivos por trás das restrições. “Isso pode evitar insatisfações que prejudiquem
o clima interno das indústrias”, aponta Juliana.
Para Rodrigo Almeida, em atividades de risco, a proibição do uso de celulares deve ser incluída nos
procedimentos de segurança. “Fora disso, é possível regular o uso do aparelho em horários
pré-determinados, em pequenas pausas de descanso do trabalho”, sugere.
Confira algumas dicas
de uso consciente do celular que a indústria pode recomendar aos trabalhadores:
- Conter a ansiedade
e procurar responder chamadas e mensagens pessoais no fim do expediente. O uso excessivo do telefone afeta a imagem profissional.
- Deixar o celular no modo silencioso ou de vibração. Toques muito altos e chamativos podem incomodar
os colegas.
- Ao atender uma ligação pessoal, evitar falar alto, expondo detalhes da vida privada.
Se for estritamente necessário, procurar um lugar reservado para atender, mas retornar ao trabalho sem demora.
- Durante reuniões, desligar o celular.
- Não fotografar e nem filmar colegas, documentos
ou instalações da empresa.
- Caso esteja lidando com um problema pessoal sério, comunicar
o superior sobre a necessidade de atender o celular ao longo do expediente.
O mau uso do celular, não pode ser comparado na integra com o uso excessivo, o profissional liberal ou autônomo comumente conhecido, ele tem a necessidade do uso do seu celular, para possíveis novos negócios ou retorno para seus clientes, também o vemos como possíveis causadores de acidentes, tanto no transito como também em seu ambiente de trabalho. Dentro das industrias, causa queda na produtividade, sim, é mentiroso a pessoa que diz que não perde a atenção quando está com a cara no celular, porém cabem aos gestores tomarem devida providencia quanto a estes funcionários imprudentes. Como gestor, que não sou, o uso do celular deveria ser somente em horários de intervalo, e no almoço, antes do smartfone as pessoas trabalhavam, e não tinham a necessidade de wat zap faceboock , e estão todos vivos, essa dependência deveria ser tratada como um vicio.