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O posicionamento do setor industrial em relação a projetos de lei em trâmite na Assembleia Legislativa do Paraná está inserido na Agenda Legislativa da Indústria 2014, documento formulado pelo Departamento de Assuntos Legislativos da Fiep e entregue aos deputados estaduais no mês de maio.
O evento contou com a presença do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e de representantes de sindicatos filiados à entidade. Entre eles estava o presidente do Sindemon, Jair José de Souza.
A agenda foi formulada após alinhamento com sindicatos, empresários e técnicos de diferentes áreas. Foram analisados todos os 831 projetos de lei que tramitaram na Assembleia Legislativa em 2013, sendo que 229 estavam relacionados à indústria paranaense. Destes, o Departamento de Assuntos Legislativos priorizou 119 projetos que continuam em tramitação para integrar o chamado Caderno de Priorização. Na última etapa de processo de seleção, foram escolhidos 33 projetos para constar na publicação de 2014. A Fiep tem uma posição convergente às das propostas em 22 casos. No restante, a entidade tem posicionamento divergente.
Os temas descritos na Agenda Legislativa da Indústria estão relacionados com melhorias na infraestrutura, leis ambientais e legislação para maior justiça fiscal e tributária. “Preocupados com algumas dessas questões e para marcar nossa posição, apresentamos através da Agenda, de forma muito transparente e dentro do debate democrático, o posicionamento do setor industrial, além de colocar os técnicos da Fiep à disposição para embasar a análise dos projetos”, afirmou Campagnolo.
O presidente da federação pediu uma mobilização na Assembleia, mesmo com a possível troca de deputados com as eleições deste ano, para que reformas estruturantes necessárias saiam do papel. Campagnolo também fez a mesma solicitação para os integrantes do Congresso Nacional. “O Brasil já perdeu uma oportunidade ímpar para fazer as reformas e dar competitividade que precisamos no setor produtivo. Precisamos, em 2015, independente de qual partido estiver no poder, unir as forças para que novamente o Brasil volte a ser competitivo”, concluiu.