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Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Paraná

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Desaceleração econômica e inflação preocupam empresários

Pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência revela que aumentou a preocupação com os impostos

A desaceleração da economia brasileira, o aumento da inflação, os impostos e a disponibilidade e qualificação da mão de obra são as principais preocupações para 2012, apontou pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência. Por outro lado, caiu o temor com o novo Governo entre o empresariado.

Ao serem perguntados sobre as principais preocupações para o ano que vem, 64% dos entrevistados afirmaram ser a desaceleração da economia nacional uma delas. No ano passado, o índice ficou em 41%. Já os impostos preocupam 58% (na pesquisa anterior, preocupava 54%).

O temor que mais cresceu no último ano é um retorno significativo da inflação e indexação. Enquanto apenas 9% dos entrevistados na última pesquisa se preocupavam com isso, agora 28% estão receosos com o aumento dos preços em 2012. A falta de mão de obra qualificada, por sua vez, preocupa 43% dos empresários brasileiros ouvidos.

Por outro lado, enquanto no ano passado 52% dos entrevistados preocupavam-se com os rumos que o novo Governo ia tomar em 2011, para o ano que vem, 17% estão receosos com os planos da presidente Dilma Rousseff para o País. Infraestrutura também foi menos citada entre os empresários: 17% na última pesquisa, contra 25% na amostra do ano anterior.

A perspectiva para as empresas é de ganhos maiores. Mais empresários acreditam que o crescimento das vendas e os lucros vão aumentar em 2012 em comparação com este ano. Dois gargalos, no entanto, são apontados como problemas dos negócios: 65% dos entrevistados concordam totalmente que a carga tributária e a eficiência dos gastos do Governo atrapalham a competitividade, enquanto 61% concordam totalmente que o processo político brasileiro, com alianças políticas e distribuições de cargo, dificultam o crescimento.

O levantamento mede as perspectivas do empresariado em relação a seus negócios e à economia brasileira para 2012. Dos 231 entrevistados, 51% eram presidentes ou coordenadores, e das empresas representadas, 48% atuavam no setor de serviços e 33% na indústria.

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