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Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Paraná

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Revisão de impostos ajuda a reduzir a concorrência

01 de junho de 2011


Adriana Aguilar

Uma nova dinâmica de preços e políticas é traçada para manter o preço do aço mais atrativo no mercado interno. Até o ano passado, a falta de tradição na importação do aço deixava o setor despreocupado. A partir de 2010, os fabricantes locais levaram um susto com a excessiva importação do produto e continuam até hoje. As importações do aço bruto somaram 2,3 mil toneladas no ano de 2009. No final de 2010, quando os preços lá fora estavam mais competitivos e o real valorizado , a importação de aço deu um salto para 5,8 mil toneladas.

"Para o ano de 2011, estimamos a importação de aço bruto em 5,0 mil toneladas, queda apenas de 14,8% em relação aos números de 2010", afirma a analista Cristiane Mancini, do setor de siderurgia da Lafis, empresa que acompanha 80 setores e segmentos do mercado local.

A estimativa de queda 14,8% na importação do aço para o final de 2011 não é tão animadora, se considerada as diversas medidas tomadas em esfera estadual e federal para a contenção das importações e preservação da indústria siderúrgica nacional. Benefícios envolvendo ICMS, regime aduaneiro, regulamentação da defesa comercial, desoneração do IPI. Tudo implementado ao longo de 2010. "O fato é que as siderúrgicas nacionais têm conseguido garantir um preço melhor no custo de produção do aço em função das medidas do governo que ajudaram a reduzir a concorrência do aço importad o", explica Cristiane. "Há uma competição internacional que não se via antes no setor, apesar da qualidade superior do aço local".

Segundo a analista da Lafis, a maior parte do aço das siderúrgicas tem como destino o mercado local. De janeiro a março passado, as exportações das siderúrgicas nacionais somaram apenas 2,8 mil toneladas de aço diante de um total de 8,4 milhões de toneladas produzidas no primeiro trimestre de 2011. "Há cinco anos, o percentual exportado chegava a 40% do total produzido. Caiu gradativamente.

O preço no mercado local é superior ao praticado lá fora. Além disso, o consumo no Brasil tem aum e n t a d o", explica Christiano Freire, presidente da Frefer Metal Plus, terceira maior distribuidora independente de aço do Brasil. Em abril de 2010, o preço externo do aço laminado a frio foi cotado em 812,50 dólares por tonelada métrica.

Em abril de 2011, estava em 900 dólares por tonelada métrica, segundo a Lafis. Há uma variação do preço do aço em cada país devido ao preço da logística, tributos e energia elétrica.

"Estamos no patamar mínimo de preço. Não deve haver redução.

As empresas trabalham próximas ao ponto de equilíbrio", afirma Freire, que realizou R$ 340 milhões em volume de vendas líquidas em 2010. Os países do leste europeu são os mais competitivos na venda do aço. Cerca de 70% do custo do aço é representado pelo minério de ferro, coque e energia.


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