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O presidente do Sindemcap, Josemar Guarise, concedeu entrevista para a última edição do Boletim da Indústria em 2014 para avaliar o desempenho do setor neste ano e relatar aos associados quais foram as atividades realizadas pelo sindicato que contribuíram para o desenvolvimento das indústrias do segmento. Para Guarise, 2014 foi um ano difícil para os industriais. Ele ainda ressaltou a importância da união de todos os envolvidos no setor para que haja cada vez mais ganhos para as indústrias. Acompanhe a entrevista:
Boletim da Indústria - Qual é a avaliação de 2014 para o setor e da economia brasileira?
Josemar Guarise - Em relação ao mercado para os produtores de calcário, principalmente para as indústrias ligadas ao sindicato, temos uma projeção de queda no volume de vendas neste ano em torno de 5 a 6%. Conversei recentemente com o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Calcário (Abracal) e as nossas projeções batem com a do Rio Grande do Sul - onde é a sede da associação. Diante disto, acreditamos que estejamos dentro de uma média nacional. Já esperávamos esta queda.
Quais foram os fatores que influenciaram neste desempenho?
O resultado teve influência neste ano pelo próprio impacto da política no Brasil e pela realização da Copa do Mundo, quando houve uma desaceleração de todos os setores durante um mês e meio. Também tivemos outros fatores que influenciaram os negócios, como a alta no custo da energia elétrica e nos combustíveis. Para o industrial, isto é uma dor de cabeça terrível, pois como podemos repassar este aumento de custo para o preço final? Houve também aumento em 20% no preço de explosivos. O que compõe a nossa matéria-prima para fazer a indústria funcionar sofreu este impacto e é preocupante.
Qual é a sua avaliação sobre a atuação do Sindemcap em 2014?
Trabalhamos bastante neste ano e temos resultados positivos. Fomos cercados também por pessoas que queriam trabalhar e isto nos trouxe muitos benefícios. Houve um aumento de associados. Quando assumi o sindicato, havia 12 associados e hoje estamos em 20. E com a tendência de aumentar. Precisamos produzir serviços para atrair e manter os associados. Sempre friso nas reuniões do sindicato que o industrial precisa tomar as rédeas do jogo, vir para o sindicato e exigir. Mas precisam dar a contrapartida. Todos devem ajudar para que o sindicato cresça. Os industriais entenderam que o sindicato é independente e, se houve esse aumento no quadro de associados, é porque estamos no caminho certo. Nosso principal parceiro é o Sistema Fiep, que tem disponibilizado vários serviços para os industriais. E isto vem de encontro com o que o sindicato necessita.
As capacitações podem ser consideradas como um dos desataques dos trabalhos feitos pelo sindicato neste ano?
Sempre frisei que a união do nosso setor é uma das coisas que precisamos buscar sempre, cada vez mais. Mostrar que devemos estar unidos porque as demandas estão aí. Se isto não acontecer, vai ser difícil avançar sozinho. Por isto, contamos com a parceria forte com o Sistema Fiep porque ele oferece os serviços que a gente necessita, inclusive com subsídio. Isto vai de encontro com o nosso objetivo de fortalecer o nosso setor. Com isto, os associados usufruem de benefícios e sabem que estão recebendo algo em troca por participar e investir no sindicato. Uma das iniciativas foi a oferta de cursos e capacitações para o setor, sendo que alguns deles foram gratuitos. Tivemos palestras de autoliderança e sobre como se relacionar com clientes, além de capacitações sobre normas regulamentadoras e o projeto Gestão da Sustentabilidade para a Competitividade de Micro e Pequenas Empresas, realizado pelo Sesi Departamento Nacional e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o Sesi Paraná e o Sindemcap.