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Para o presidente do Sindemcap-PR, Josemar Guarise, 2013 está com um saldo positivo. "Até agora, foi um ano de otimismo. Em termos de macroeconomia, em comparação a 2012, houve uma manutenção de nível semelhante. Vemos com bons olhos o fechamento de 2013", avalia. Guarise ressalta que o setor de calcário tem uma relação muito forte com a agricultura e que as empresas ligadas diretamente com esse segmento estão sendo impactadas pelo bom momento do agronegócio no País.
Apesar do cenário positivo, existem dificuldades enfrentadas todos os dias pelos empresários, como o custo de transporte para um produto que depende essencialmente do eixo rodoviário. Segundo ele, a cobrança de pedágio tem um forte impacto no custo para as empresas que estão ligadas ao agronegócio. Além disso, Guarise avalia que não existe infraestrutura suficiente para auxiliar no transporte via ferrovias. "A carga tributária também tem uma incidência forte no setor. A inflação voltou a dar o ar da graça. Os insumos básicos aumentaram, com exceção da energia elétrica, mas eu ainda vejo com resguardo. Ao mesmo tempo que beneficia, sabemos que uma hora vamos pagar essa conta", opina Guarise.
O presidente do Sindemcap-PR ainda diz ser importante acompanhar o preço do dólar e o controle de juros. Com taxas mais acessíveis, as empresas podem reinvestir em seus negócios e ajudar a girar a roda da economia. Uma das ações que poderia ajudar seria a disponibilidade de equipamentos com juros acessíveis e o acesso aos maquinários seminovos por parte dos pequenos empresários. "As empresas estão fazendo a parte delas e esperam que o governo dê contrapartida", salienta Guarise.
Um dos desafios específicos do setor - e também uma grande preocupação - é a qualificação de mão de obra. Para atender essa demanda já estão sendo elaborados trabalhos junto com o Senai para treinamento de pessoal.