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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara autorizou nesta quinta-feira (17) a liberação
de R$ 84 mil para a prefeitura de Vera Cruz do Oeste, no Oeste do Estado. O recurso será utilizado para a aquisição
de 700 toneladas de calcário, que beneficiará 100 agricultores familiares do município. O termo de convênio
foi assinado entre o secretário e o prefeito Eldon Anschau.
A aplicação de calcário
é compreendida como complemento a práticas conservacionistas e auxilia o manejo e elevação da
fertilidade dos solos. O calcário é um insumo que proporciona benefícios como a neutralização
de elementos tóxicos e correção da acidez do solo, controlando o nível de pH (potencial hidrogeniônico)
da terra, o que resulta em melhoria da produtividade agrícola.
O secretário da Agricultura
e do Abastecimento explica que a aplicação de calcário é fator fundamental para o incremento da
renda dos agricultores familiares. “Outras práticas são importantes, mas o calcário é básico.
Toda planta e semente precisa de um local favorável para desenvolver seu pleno potencial. Esse insumo deixa o solo
quimicamente mais adequado e os benefícios que gera ajudam a fixar o produtor no campo”, afirmou Norberto Ortigara.
A
Secretaria da Agricultura e do Abastecimento lançou o programa de distribuição de calcário, que
já recebeu investimento de R$ 12 milhões, em convênios estabelecidos com 190 prefeituras nos últimos
dois anos. O calcário é um insumo utilizado para correção dos solos e melhoria da fertilidade
do solo. Por isso constitui fator fundamental no incremento de renda ao agricultor na propriedade.
PARCERIAS
– A liberação de recursos para compra de calcário é feita após as prefeituras estabelecerem
parcerias com o governo do Estado. O insumo está disponível para agricultores familiares mais carentes, com
lavouras em localidades com elevada pobreza ou em áreas que tenham microbacias planejadas dentro das práticas
conservacionistas.
Parte do custo do insumo, que varia conforme a distância das minas, é
compartilhado entre prefeituras e produtores. O atendimento é limitado em 10 toneladas de calcário por agricultor,
que deve ser selecionado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural ou pelas prefeituras e Emater.
A
aplicação de calcário é compreendida como complemento conservacionista e auxiliar na prática
de manejo e fertilidade dos solos. Assim, sua utilização deve ser feita de forma integrada com outras práticas,
atendendo ao planejamento conservacionista da propriedade nas microbacias. Deve-se levar em conta ainda, que o Estado do Paraná
possui uma lei específica que trata do calcário (Lei nº 11.175 de 11/09/1995).