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Sindicato das Indústrias de Pré-moldados de Concreto e Artefatos de Cimento do Norte do Paraná

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Construção civil e agronegócio podem alavancar a indústria do concreto, diz presidente do Sindccon

Em entrevista ao Boletim da Indústria, Carmen Lúcia Izquierdo fala sobre os efeitos da crise para o segmento do concreto e faz um balanço das atividades do sindicato em 2016

clique para ampliarclique para ampliarPresidente do Sindccon, Carmen Lúcia Izquierdo (Foto: Sindccon)

O ano que está chegando ao fim não foi fácil para os industriais do ramo do concreto. O baixo desempenho da construção civil e a falta de crédito afetaram diretamente o setor, que encarou uma queda de 20% nas vendas. As informações são da presidente do Sindccon, Carmen Lúcia Izquierdo, em entrevista para o Boletim da Indústria. Confira a entrevista na íntegra:

Boletim da Indústria - Quais foram as principais ações do sindicato em 2016 que merecem ser lembradas aos associados?

Carmen Lúcia Izquierdo - O Sindicato, neste ano de 2016, teve como principais ações:

- Negociação da convenção coletiva 2016/2017, com fechamento apenas pela correção da inflação, como deve ser nesse momento difícil em que as empresas estão passando;

- Atualização da base de dados das empresas filiadas ao Sindicato;

- Eleição da nova diretoria no dia 09/11 para o triênio 2017-2019;

- Questionamento junto ao CREA-PR, por meio de ofício sobre a forma de cobrança de ART de lajes pré-fabricadas, que precisa ser modificada para ficar mais acessível para as indústrias do setor.

Em 2016, como a senhora avalia que foi a produção do setor, no Paraná, em relação ao Brasil e ao mundo?

O ano de 2016 foi muito difícil para a produção industrial, especialmente para as indústrias do nosso setor, que produzem bens duráveis, bens de investimento, em um ano em que poucas pessoas ou empresas estão fazendo investimentos.

O ano de 2016 foi um ano atípico para a indústria em razão da crise. Qual o balanço do ano?

O balanço do ano nas nossas indústrias é uma queda de aproximadamente 20% na venda e margens de lucro reduzidas. Um ano em que muitas indústrias fecharam, reduziram funcionários e/ou pararam linhas de produção. Um ano sem crédito para a micro e pequena empresa, que ficou sem o cartão BNDES e só encontrou linhas de financiamento a juros impraticáveis.

Qual a expectativa para o setor no próximo ano?

A expectativa é de um ano mais rentável. Acredito que já batemos no fundo do poço da crise. É um ano em que esperamos que a agroindústria e a construção civil, que puxam os nossos negócios, melhorem significativamente.

Qual é a sua mensagem para os associados?

Que o Natal traga para as suas famílias a esperança e a alegria do Menino Jesus, que seja um tempo de reencontro, celebração e renovação. Que o ano de 2017 traga bons ares para as nossas famílias, os nossos negócios, e que a fé e a atitude sejam nossos guias.

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