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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente o valor das incorporações de imóveis, obras e serviços da indústria da construção civil. Em 2014, o setor teve queda de 0,8% na comparação com 2013, chegando a R$ 382 bilhões. Os dados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic).
O estudo informou ainda que, sem as incorporações, o valor corrente das obras e/ou serviços da construção
atingiu R$ 371,5 bilhões, sendo que R$ 128,2 bilhões vieram das obras contratadas por entidades públicas,
34,5% do total das construções. A receita operacional líquida chegou a R$ 359,1 bilhões, recuando
1,3% em termos reais, em relação ao ano anterior.
Os dados do IBGE apontam ainda que havia 119
mil empresas de construção em 2014, um aumento de 7,5% na comparação com 2013 (110 mil). Essas
indústrias ofereciam 2,9 milhões de empregos, que eram responsáveis por 33,1% dos custos e despesas dessas
empresas - menos que em 2013 (34%). O salário médio na construção civil no período também
avançou 5,6% e passou de R$ 1.759,30 para R$ 1.973,67.
Incorporações
A construção de edifícios se manteve como a principal atividade do setor, responsável
pelo valor corrente de R$ 167,2 bilhões das incorporações, obras e/ou serviços, com participação
de 43,8% do total em 2014. O segmento de obras de infraestrutura veio na sequência, com R$ 149,1 bilhões e participação
de 39%. O setor de serviços especializados se manteve estável em 2014, com 17% da participação
(R$ 65,7 bilhões).
Destaque
As regiões Nordeste e Sul registraram os maiores crescimentos no período, tanto no número de empregos
(de 19,9% para 21% e de 14,2% para 15% respectivamente) quanto no valor das incorporações, obras e/ou serviços
da construção (de 15,1% para 15,5% e 13,4% para 14,2%).
A região Norte manteve participação
de 3,7% no valor das incorporações, obras e/ou serviços de construção, mas recuou na participação
do pessoal ocupado, que caiu de 4,5% para 4,3%. Já a região Centro-Oeste perdeu 0,6 ponto percentual no pessoal
ocupado, mas teve aumento de 0,3 ponto percentual na participação das incorporações, obras e/ou
serviços da construção, ao passar de 7,8% para 8,1%).
Com informações
do IBGE