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O 85º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), realizado no início de outubro
em Fortaleza (CE), reuniu mais de 1,5 mil representantes do setor. O objetivo do encontro foi discutir o futuro da construção
civil no Brasil.
Entre as autoridades presentes à abertura do Enic estavam o governador do Ceará, Cid
Gomes e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e das Cidades, Aguinaldo
Ribeiro, o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, além dos presidentes da Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady.
“Unindo as mãos, poderemos somar
recursos e capacidades técnicas em prol da sociedade brasileira e do tão esperado desenvolvimento nacional.
O setor da construção é estratégico para que o país consiga responder à maioria
das demandas apresentadas pelo povo brasileiro nas manifestações de junho. A maior parte desses desafios –
construção de novas escolas e creches, melhores hospitais, erradicação do déficit habitacional,
melhoria de toda infraestrutura entre outros – têm a indústria da construção e do mercado
imobiliário como elementos chaves para a solução”, defendeu o presidente da CBIC, Paulo Safady.
“Se
depender do governo federal, tem mercado e espaço para as empresas brasileiras do segmento”, garantiu a ministra
Miriam Belchior. “O aumento dos investimentos no setor da construção civil é fruto da presença
mais ativa do governo federal junto com o setor produtivo. Estamos caminhando para um país rico, sem pobreza.”
“Este
ano a Caixa chegou a R$ 100 bilhões no crédito habitacional, 35% a mais do que o ano passado, com 1,4 milhão
de contratos. Isso é fruto da parceira do governo federal com o setor da construção civil, uma parceira
sustentável e feliz”, destacou o presidente da Caixa, Jorge Hereda.
Entretanto, o otimismo do empresariado
não acompanha o mesmo ideal dos membros do alto escalão do governo federal. O baixo ritmo do crescimento da
economia e a instabilidade política provocada pela proximidade de mais uma eleição permeiam este cenário.
“A gente ouve economistas, bancários e industriais nesses encontros, há uma troca grande de informações
sobre as previsões de investimentos dos setores públicos e privados, e todos são unânimes em afirmar
que a previsão para o segundo semestre de 2014 e todo o ano de 2015 é de provável estagnação
da economia. São muitas incertezas, instabilidade política e econômica”, afirmou o presidente do
Sindccon, Sebastião Martins.
Um exemplo disso está na meta de execução do Plano de Aceleração
do Crescimento (PAC 2), que prevê investimentos de R$ 1,586 trilhão. Apenas 56% haviam sido aplicados pelo governo
federal até o primeiro semestre deste ano. “Há retrações, cortes de gastos e de investimentos
planejados. Isso cria uma instabilidade grande, sem falar na indefinição política de qual linha econômica
a ser seguida”, argumentou Sebastião Martins.