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O sistema pré-moldado vem ganhando espaço no setor da construção civil. Além de ganho
de produtividade, menor desperdício no canteiro de obra e consequente ganho de economia o pré-moldado garante
agilidade de até 25% de tempo na execução da obra.
Um exemplo é o da Itaúba Incorporações
e Construções Ltda, uma das empreiteiras contratadas para executar os oito viadutos planejados no projeto de
duplicação da PR-445, trecho de 17 quilômetros entre os municípios de Londrina e Cambé.
Uma interseção de sua responsabilidade, localizada no cruzamento com a avenida Dez de Dezembro, é a peça
arquitetônica mais adiantada no projeto.
Guindastes ergueram 27 vigas em menos de uma semana, cada uma com 55
toneladas, dando forma ao viaduto. Todas as peças são pré-moldadas. “Elas foram construídas
aqui mesmo no canteiro. O pré-moldado é assim, um molde garante a construção de várias
peças e com racionalidade”, explicou o diretor da Itaúba Incorporações, José Eugenio
Gizzi.
As vigas totalizam 1,6 mil metros cúbicos de cimento, o mesmo que 250 caminhões carregados de
concreto. “Podemos garantir que o sistema pré-moldado trouxe um ganho de dois a três meses de serviço
nesta obra do viaduto. Se não tivesse adotado essa metodologia de serviço, estaria agora terminando os pilares
e levantando as escoras para fazer as formas e armação”, contou.
“A automatização
da indústria de pré-moldado gerou aceleração do processo de construção. Hoje ampliamos
muito nossa participação no mercado”, garantiu o presidente do Sindccon, Sebastião Martins.
E
o ganho não é só na celeridade. O pré-moldado gera menor desperdício, tem menor necessidade
de mão de obra e, consequentemente, ganho de economia. “Os cálculos apontam que os desperdícios
caem 25%. Antigamente, a cada quatro casas construídas uma era perdida. Agora, uma é economizada. Por utilizar
menos funcionários, o pré-moldado pode gerar economia de até 30% no processo”, definiu Sebastião
Martins.