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Os empresários do setor de construção civil precisam de "sinais de que as coisas estão andando" de fato para reverter a queda do otimismo do setor, afirmou o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da indústria (CNI), Renato da Fonseca.
A Sondagem da Indústria da Construção de julho mostrou que o setor está reduzindo ininterruptamente a atividade desde janeiro de 2012. Além disso, desde junho de 2011 não há aumento da atividade sobre o mês anterior. Entre os dois períodos, houve momentos de estabilidade.
A mesma pesquisa apontou ainda que a expectativa do nível de atividade para os próximos seis meses está no menor nível histórico da pesquisa, iniciada em 2010. O indicador atingiu 53,7 pontos em agosto, batendo o recorde anterior, que era julho, com 54,6 pontos. Como o medidor ainda está acima de 50 pontos, ele continua indicando perspectiva de melhora na atividade, mas menor.
Na opinião de Fonseca, apenas os diversos anúncios de concessões repetidos pelo governo não bastam para contrabalançar a diminuição da atividade na construção. Uma reversão nessa espiral de queda do otimismo, diz, pode acontecer à medida que as diversas obras de infraestrutura prometidas pelo governo "sejam efetivadas e as obras se iniciem".