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Com o propósito de incentivar a produção nacional, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciou no dia 4 de setembro, que irá elevar para até 25% a alíquota do Imposto de Importação para uma lista de 100 produtos, entre eles o pneu.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo espera que a medida leve ao aumento da produção nacional desses produtos. "Esperamos que, com isso, a indústria produza mais. Vivemos um momento em que está faltando mercado no mundo e os exportadores vêm atrás do Brasil, que é um dos poucos mercados que crescem. E a nossa indústria está sendo prejudicada com isso", disse o ministro.
Para o vice-presidente do Sindbor, Antonio Claudio Vieira, esse aumento é prejudicial ao segmento. "O governo deveria tomar medidas para ajudar no desenvolvimento do setor e conseguir maior competitividade em relação aos produtos importados", afirma. Segundo ele, a redução do imposto de produção e o investimento em infraestrutura são exemplos de medidas que o governo poderia tomar.
Em relação ao aumento do número de recapagem, o vice-presidente afirma que não irá se alterar. "A reforma de pneus tem um limite, que corresponde a uma ou duas vezes que pode realizar a recapagem. Mesmo com o aumento da alíquota, esse número não vai mudar", ressalta.
Monitoramento - De acordo com Mantega, o governo vai acompanhar o preço no mercado nacional dos produtos que terão o Imposto de Importação elevado. O ministro afirmou que, se ocorrer uma elevação de preços desses produtos, a alíquota será derrubada.
A lista será encaminhada ao Mercosul, que terá de aprová-la. A Camex espera que a medida passe a valer até o fim de setembro. A elevação da alíquota deve ter duração de um ano, prorrogável por igual período.