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Lanxess está pronta para a indústria da nova geração de pneus

13 de abril de 2012

Petroquímica acredita que etiqueta do Inmetro sobre eficiência energética, como as dos eletroeletrônicos, impulsionará mercado

A alemã Lanxess está estudando mudar o perfil de sua fábrica de borracha em Triunfo, no Rio Grande do Sul. O objetivo é converter a unidade em área voltada exclusivamente para a produção de matéria-prima para pneus "verdes", projeto que pode demandar investimento de até € 90 milhões (cerca de R$ 217 milhões). O estudo de viabilidade da conversão está em fase final e será levado para avaliação do conselho de administração até o meio deste ano.

Os pneus classificados como de "alta performance", ou "verdes" têm menos resistência ao rolamento e, por isso, exige menos gasto de combustível.

Para produzi-los, é necessário um tipo específico de matéria-prima (solução de borracha de butadieno de estireno, SSBR). Esta borracha é mais cara que a convencional, porém mais durável.

Se compararmos dois modelos da fabricante Pirelli, por exemplo, enquanto o convencional (Cinturato P4), de 14 polegadas, custa R$ 217, um modelo "verde" do mesmo tamanho tem preço de R$ 230, em valores da Caçula de Pneus.

Mesmo com a diferença de preço, a Lanxess estima que o mercado de pneus "verdes" cresça cerca de 70% até 2015 no mundo, puxado principalmente pela nova regulamentação que entra em vigor na União Europeia em novembro deste ano.

A regra vai instituir que todo pneu tenha uma etiqueta que indique sua eficiência energética, como já acontece com os eletrodomésticos da linha branca no Brasil. Um projeto similar está sendo avaliado pelo Instituto Nacional de Meteorologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Segundo a entidade, a medida deverá entrar em vigor gradativamente, com possibilidade de iniciar em 2014.

Para Christoph Kalla, vicepresidente global de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da Lanxess, a medida será a grande impulsionadora do mercado no país. Segundo ele, este mercado tem crescido 10% ao ano nos últimos três anos. Marcelo Lacerda, presidente da Lanxess no Brasil, afirma que matérias-primas voltadas para mobilidade "verde" são o foco da Lanxess neste ano.

Por conta dessa estratégia, no fim de 2011 a Lanxess duplicou a capacidade da produção de polibutadieno na fábrica de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, para 40 mil toneladas por ano, como parte de um projeto global que envolveu investimentos de ¤ 20 milhões.

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