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Pirelli faz do Brasil um de seus principais centros de pesquisa

02 de dezembro de 2011

Empresa conduz no país cerca de 600 projetos de inovação, nos quais investiu R$ 44 milhões neste ano

João Paulo Freitas

Os trabalhos no centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Pirelli no Brasil, localizado em Santo André (SP), estão a todo vapor. São aproximadamente 600 projetos em andamento, sendo que cerca de 40 deles são considerados radicalmente inovadores, isto é, podem ajudar a empresa a desenvolver importantes diferenciais competitivos tanto em produtos quanto em matérias-primas.

De acordo com Roberto Falkenstein, diretor de P&D da Pirelli na América Latina, esse montante de 600 projetos coloca o Brasil em pé de igualdade com os centros de P&D que a empresa possui na Itália, onde fica sua matriz, e na Alemanha. A companhia conta ainda com unidades de inovação nos Estados Unidos e na China, mas ambas de menor porte.

"O Brasil desempenha hoje um papel importante no grupo Pirelli não somente em termos de vendas, mas também de pesquisa e desenvolvimento", afirma o executivo. Neste ano, a Pirelli investiu R$ 44 milhões em seus projetos de inovação no país. Parte deles é conduzida com apoio de instituições como Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de São Paulo (USP).

Para despistar a concorrência, a empresa não revela detalhes dos projetos de inovação que atualmente conduz no país, apenas que eles estão relacionados a diversas frentes, desde desenvolvimento de novos materiais até elaboração de produtos mais sustentáveis.

Cascas de arroz

Uma dessas frentes de inovação envolve o aproveitamento de biomateriais e reciclagem. É o caso do uso de sílica oriunda das cinzas de cascas de arroz na fabricação de pneus. Nesta semana a empresa colocou em operação definitiva uma fábrica em Maleiro (SC) para a produção do material. Hoje, a casca de arroz é queimada para gerar energia. Porém, a cinza, que é rica em sílica, uma matéria-prima da fabricação de pneus, não tinha uma destinação.

"Já tínhamos produzido alguns lotes, mas agora a produção teve início definitivo", afirma o executivo. A iniciativa permite que a Pirelli substitua o negro- de-fumo, um derivado do petróleo, pelo biomaterial na fabricação de seus pneus. Nesta fase inicial estão sendo produzidas 5 toneladas de sílica das cinzas de casca de arroz por dia, o que permite substituir cerca de 5% do negro-de-fumo usado.

Ecológico

Na área da sustentabilidade a última novidade da empresa foi o lançamento, em abril, da linha linha Green Performance. São pneus com baixa resistência ao rolamento, propriedade que gera economia de combustível e, consequentemente, ajuda a reduzir a poluição. De acordo com o executivo, a tecnologia chega a trazer economia de até 6,7% no consumo de combustível do veículo na estrada.

Os produtos da linha Green Performance custam 3,5% mais que os pneus convencionais da empresa, mas, segundo Falkenstein, a economia de combustível faz com que o custo adicional se pague em aproximadamente dois meses, quando esses "pneus verdes" rodam cerca de 50 quilômetros por dia.

A meta da empresa é que os pneus ecológicos representem 40% de suas vendas para veículos

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Renovação

70% é a quantidade de produtos da empresa com até três anos de mercado. Esse número evidencia um elevado índice de renovação de produtos.

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Equipe

170 é o total de funcionários que trabalham na área de inovação da Pirelli no Brasil, O centro de P&D da empresa no país fica em Santo André (SP).

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