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Setor da borracha cresce 80% em dez anos

29 de junho de 2011

Leone Farias

A indústria brasileira de peças de borracha cresceu nos últimos dez anos acima do ritmo de expansão da economia brasileira e tem oportunidades para se manter em ascensão nos próximos anos. Foi o que apontou estudo inédito feito sobre o segmento e apresentado ontem na diretoria regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, em Diadema.

De acordo com o levantamento, o setor - que conta só nesse município com 59 empresas - registrou crescimento de 80% no faturamento nesse período, enquanto o Produto Interno Bruto do País teve incremento de 36%. O consultor Élcio Morelli, que participou da elaboração da pesquisa, diz que o segmento se desenvolveu na esteira do aumento das vendas de veículos registrado na última década, e, também, como reflexo do boom imobiliário e aumento da demanda por eletrodomésticos, entre outras atividades.

A pesquisa aponta que existem oportunidades para as empresas na área automotiva, que continuará a crescer nos próximos anos, no setor de calçados e de petróleo e gás. Em relação ao ramo calçadista, Morelli aponta que o governo tem se preocupado mais em proteger essa atividade. No petróleo, ele identifica oportunidades em função da demanda pela cadeia de fornecedores da Petrobras devido à exploração na camada pré-sal.

Entretanto, o segmento ainda precisa vencer alguns desafios como a questão cambial, considerada a principal, por dificultar a concorrência com o item produzido no Exterior. Uma das dificuldades é a competição com produtos da China, cuja moeda está desvalorizada em 40%, enquanto o real está sobrevalorizado em pelo menos 20%.

O pesquisador diz que as empresas precisam investir na melhoria da gestão e tecnologia para diferenciar seus produtos em relação aos concorrentes. Entretanto, um dos empresários presentes no evento, o diretor da Truck Bus, Nelson Fonseca, avalia que se não houver posição mais firme do governo brasileiro em relação à política industrial será difícil resistir à importação. "As condições de competitividade são difíceis não só por causa do câmbio, mas por acesso reduzido às linhas de financiamento", pondera.

 

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