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A balança comercial do setor de borracha no período 2010-2011 teve déficit de mais de US$ 421 milhões no Paraná. Uma das explicações para o Estado importar mais do que exportar está na concorrência desleal com a China, a Índia e a Indonésia. Com isso, o setor paranaense de reparação de pneumáticos e fabricação de câmaras perde duas vezes. O importado é de baixa qualidade e raramente pode ser reparado. Para se defender, a indústria de fabricação de pneus e reparação aposta no Projeto de Lei do deputado federal Welinton Prado (PT-MG), que propõe a redução do IPI no produto nacional (clique para ver matéria completa).
Apesar de o Brasil produzir 40 milhões de pneus por ano, a maior parte fica no mercado interno, que também é invadido pelo produto estrangeiro. Em abril deste ano, o Paraná exportou pouco mais de um milhão de dólares (FOB) em produtos de borracha e importou mais de US$ 33 milhões. "O Paraná, assim como todo o setor de borracha do Brasil, sofre com a interferência da China", afirma Marcelo Ivanildo Alves, economista do Departamento de Coordenação de Desenvolvimento da Fiep.
"Como ainda não produzimos pneus - o que vai ocorrer depois da instalação da japonesa Sumitomo Rubber, prevista para este ano -, nosso grande problema está na reforma de pneus, já que a qualidade do importado é baixa e dificilmente ele pode ser reaproveitado", completa. Com o fortalecimento da produção nacional, toda a indústria envolvida sairá ganhando.
Confira abaixo a balança comercial do setor de borracha no Paraná: