Padarias vão além do tradicional pãozinho e apostam em refeições

Almoço e jantar passam a ser opções nas pequenas e médias indústrias de panificação e confeitaria

clique para ampliarNovidade tem apresentado bons resultados para pequenos e médios empresários (Foto: Reprodução)

Em época de crise econômica, o jeito é diversificar e oferecer novos serviços e opções para o cliente. Para a indústria da panificação e confeitara, a opção é ir além do tradicional pão francês e café para começar o dia. Agora, algumas indústrias estão apostando também nas refeições. Uma novidade que tem apresentado bons resultados e, por isso, atraído os pequenos e médios empresários.

O Sindap, atento a essa tendência, dá todo o suporte necessário aos associados interessados em iniciar novos projetos em seus empreendimentos. “Participamos de feiras para conhecer as novidades do setor, fazemos também visitas técnicas a grandes empresas para conhecer como funciona o método de produção deles para que possamos adaptar tudo à nossa realidade e obter os melhores resultados”, garante o presidente do sindicato, Luiz Kleinibing.

O presidente ainda destaca que os empresários precisam estar atentos às mudanças para buscar outras formas de atrair clientes. “A diversificação e especialização em um café da manhã com alimentos saudáveis, almoço e buffet de sopas, são formas de as pequenas empresas se manterem na concorrência”, explica.

A necessidade da diversificação é visível nas prateleiras das panificadoras. O público está exigente e com preferências diferentes. Alguns procuram produtos integrais e a indústria precisou se adaptar. Em seguida, aumentou a busca por produtos sem glúten ou lactose. Os frios e doces tradicionais também receberam mais atenção e destaque. Depois de tantas mudanças, chegou a hora de inovar oferecendo novos serviços.

“Além de uma nova opção de investimento, oferecer refeições gera e mantém empregos, pois se a venda de pães cai, por exemplo, você pode redirecionar os funcionários para essa outra vertente. Dessa forma, não há demissões e o industrial pode até fazer novas contratações”, destaca Kleinibing.