Empresários da panificação têm dia dedicado ao setor na Semana Tecnológica
Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que aconteceu de 21 a 25 de outubro, em Cascavel, os empresários do setor
da panificação e confeitaria tiveram uma programação bem especial. Quem participou teve a oportunidade de aprender novas técnicas
e discutir assuntos que fazem parte da rotina
Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que aconteceu de 21 a 25 de outubro, em Cascavel, os empresários
do setor da panificação e confeitaria tiveram uma programação bem especial.
Um dia inteiro foi dedicado ao ramo alimentício. Quem participou teve a oportunidade de aprender novas técnicas
e discutir assuntos pertinentes que fazem parte do cotidiano de quem trabalha na área.
E aqueles que não trabalham com este segmento saíram das palestras muito bem informados. “Tinham
muitas pessoas que ainda não são ligadas ao setor e estavam procurando informações e também
algumas padarias que não são associadas ao sindicato estavam presentes. Isso contribui para levar mais informações
e conhecimento para essas pessoas de como funciona o setor”, explica Luiz Kleinibing, presidente do Sindap (Sindicato
da Indústria da Panificação e Confeitaria).
Um dos principais temas discutidos durante este dia foi o desperdício de ingredientes. Grande parte do que é
descartado durante a fabricação de um produto pode ser reutilizado, mas poucos sabem como fazer isso de forma
adequada e acabam desperdiçando muitos ingredientes, o que aumenta o custo de produção.
Há também aqueles produtos que são feitos em maiores quantidades e não são consumidos
totalmente. Eles acabam ficando nas prateleiras e a alternativa é descartá-los. Outro procedimento que gera
custos mais altos aos empresários.
Pequenas mudanças na maneira de preparar os alimentos podem ajudar a melhorar a produtividade e reduzir gastos.
A palestrante Juliana Sales destacou que não há a possibilidade de trabalhar sem descartes, levando em conta
que estamos falando de alimentos. Porém, é necessário trabalhar com uma meta de 12% de descarte, para
não exagerar naquilo que vai para o lixo. Se o que não é utilizado passar dessa porcentagem, aí
sim é considerado prejuízo para a indústria.