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O presidente do Sindap, Luiz Francisco Kleinibing, e os presidentes do Sindilojas, Paulo Beal, do Sindifarma, Sérgio
Teixeira, e do Sindipostos, Roberto Fregonesi, e seu vice, Roberto Pelizeti, reuniram-se com a Polícia Militar no 6º
Batalhão durante os dias 8 e 14 de fevereiro. Os representantes marcaram o encontro para discutir melhorias na patrulha
comercial, principalmente nos bairros mais afastados da região Oeste do Paraná. O motivo é o grande número
de roubos nestes estabelecimentos.
Segundo Kleinibing, a iniciativa partiu do Sindap, que convidou as outras entidades
a participar. "As panificadoras estão entre os grandes alvos de assaltos. Estamos prezando pela segurança dos
empresários do setor e de seus funcionários", afirma.
O presidente do Sindap comenta que havia uma viatura
que fazia a rota comercial, mas teve que ser cortada. Com isso, o número de roubos na região cresceu. Os presentes
aproveitaram a ocasião para pedir o retorno dessa operação. Outra ferramenta que está em discussão
é a instalação de câmeras de segurança em alguns pontos estratégicos. Os presidentes
terão, ainda, outras reuniões com a PM para definir o plano de ação.
Decisões
- Em ocorrências em que os clientes são vítimas de furtos dentro de uma empresa, é unânime
o entendimento da Justiça de que o estabelecimento responde pelos episódios, mas ultimamente os empresários
têm sido responsabilizados também por roubos em suas dependências. A advogada Luciana Kishino, da Becker,
Pizzatto & Advogados Associados, aponta que, ao contrário do furto, o assalto é precedido de grave ameaça
física ou moral, por meio inclusive de armas. "O emprego de arma de fogo, que diferencia essas duas situações,
é entendido por alguns juízes como suficiente para afastar a responsabilidade do comerciante por várias
razões, mas especialmente porque a lei não exige qualquer mecanismo de segurança do comerciante e, na
maioria das vezes, o estabelecimento também é vitima dessas ocorrências", assinala.
Segundo Luciana, a ocorrência de assaltos no comércio, sem sombra de dúvida, é problema de segurança pública, "sendo que, na maioria das vezes, o estabelecimento também é vitima direta dos meliantes", ressalta a advogada da Becker, Pizzatto & Advogados Associados. Diante de episódios constantes e da possibilidade de serem responsabilizados, os empresários reivindicam maior policiamento e eficiência do poder público nestas situações.