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A indústria de alimentos reconhece a importância das informações e notificações sobre a presença de glúten nos alimentos para as pessoas que possuem alergia ou intolerância (como quem tem doença celíaca) à proteína que está presente no trigo e em alguns outros cereais.
No entanto, a recomendação de que a dieta sem glúten seria mais saudável e deveria ser adotada por aqueles que não têm nenhuma restrição alimentar ao glúten não possui fundamento científico, segundo esclarecem diversas entidades. E ainda podem trazer riscos aos consumidores.
A equipe de especialistas da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), liderada pela nutricionista e presidente da entidade Olga Amancio, foi uma das instituições que se posicionou sobre o tema.
A instituição lançou um documento no qual afirma que o movimento gluten free - que ganhou força em razão da ampla divulgação pela mídia e marketing que apontaria, entre as vantagens, ganhos estéticos e emagrecimento - é fundamentado em observações empíricas, estudos incompletos e ou inconclusivos.
Segundo a SBAN, este padrão alimentar, caracterizado pela exclusão do glúten na dieta, só é recomendado como tratamento para a doença celíaca, alergia ou intolerância ao trigo. Além disso, dados epidemiológicos apoiam que os portadores de doença celíaca que também estão acima do peso não mostraram emagrecimento sob uma alimentação sem o nutriente.
Com informações da Abitrigo e da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição