SINCABIMA

Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos, de Doces e Conservas Alimentícias do Estado do Paraná

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Mensagem do Presidente

Neste mês, o presidente do sindicato, Rommel Barion, fala sobre as expectativas para o próximo ano e necessidade de perceber a diferença entre as decisões tomadas por influência da razão ou da emoção pelos industriais

clique para ampliarclique para ampliarRommel Barion, presidente do Sincabima. (Foto: Agência Fiep)

Estimado(a) Associado(a),

Mais um ano que termina e com ele foram-se algumas das nossas esperanças. Como empresários e empreendedores, queremos ver sempre a prosperidade, a melhoria da qualidade de vida, o aumento de competitividade das nossas empresas, mais segurança, enfim, expansão em todos os sentidos.

Lamentavelmente, o ano foi repleto de más notícias e assistimos todos os tipos de escândalos e cinismo por parte de alguns de nossos governantes.

Esse quadro me leva a refletir sobre discernimento. Estamos pregando no deserto? Como o próprio Juiz Sergio Moro comentou sobre a Operação Lava Jato em uma de suas palestras: “é uma voz pregando no deserto”.

Como devemos agir a partir desse momento?

Sem dúvida precisamos separar o que é intuição do que é racionalização. A repressão dos sentimentos, a separação da razão e da emoção, o quase absoluto controle do ego sobre as decisões e outros comportamentos impedem que se sinta o que é emoção.

Quando pensamos num novo negócio, o que sentimos depois de coletar todos os dados e analisar todas as informações? Essa é a fase racional de análise. Então devemos parar e sentir. Separar o que é desejo do que é intuição. A questão aqui é separar o “tenho de vender”, “tenho de ganhar dinheiro”, “tenho de conseguir”, “preciso vender”, “preciso ganhar dinheiro” do verdadeiro sentimento da intuição.

É a mesma coisa do tipo “agora vai”, “depois do carnaval anda”, “ano que vem melhora” e assim por diante. O tipo de expectativa irreal baseada apenas em desejos do ego. Os estudos de viabilidade econômica são feitos para evitar-se esse tipo de escolha pelo desejo.

Qual é o percentual de pessoas que não conseguem separar o que é intuição do que é racionalização? Em publicações recentes, mostrou-se que esse número é de 98%.

A repressão dos sentimentos, a separação da razão e da emoção, o quase absoluto controle do ego sobre as decisões impedem que se sinta o que é intuição.

Temos 40 mil neurônios no coração. É preciso escutá-los. Todos os neurônios estão interligados. É por isso que temos uma sensação visceral sobre algo. Quando temos medo podemos ter uma disfunção gastrointestinal. Quando estamos dirigindo numa estrada, às vezes sabemos antes o que o motorista da frente fará, segundos antes de fazê-lo. Isso não é só premonição, isso é intuição também.

Se pensarmos bem, não é tão difícil separar uma coisa da outra. A pessoa quer porque quer uma coisa. Mesmo quando é irracional continuar com a tentativa de obter, é colocado mais esforço numa coisa que já se mostrou inviável. Uma coisa é ter esperança e outra a intuição. A esperança é a última que morre! Enquanto houver ego, há esperança.

Quem sabe usando a intuição, podemos conduzir os nossos negócios de maneira eficaz e ajudar na construção de um mundo melhor.

Vale a tentativa porque os prognósticos econômicos para o próximo ano são indecifráveis.

Desejo a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, com muita saúde, paz e amor.

Forte abraço,

Rommel Barion

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