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Estimado(a) Associado(a),
O que é a realidade?
Vejamos o trecho do livro A Dança dos Mestres de Wu Li de Gary Zukav:
“Realidade é o que tomamos como sendo o verdadeiro.
O que tomamos como verdadeiro é
aquilo que cremos.
O que acreditamos baseia-se em nossas percepções.
O que percebemos
depende do que procuramos ver.
O que procuramos ver depende do que pensamos.
O que pensamos depende
do que percebemos.
O que percebemos determina o que acreditamos.
O que acreditamos determina o
que tomamos por verdadeiro.
O que tomamos como sendo o verdadeiro é a nossa realidade.”
Desse trecho concluímos rapidamente que criamos a nossa realidade.
O que sentimos, criamos. O que pensamos criamos. Pode ser positivo ou negativo. Depende do livre arbítrio de cada um de nós.
Trago esse tema em razão do que temos vivido ultimamente. Não preciso citar as manchetes negativas das notícias, para não potencializar ainda mais aquilo que já é ruim. Porém, enxergo muita gente na “zona de conforto”, deixando que fatos aconteçam, de forma prejudicial para toda a sociedade e não se posicionam e acabam ficando em cima do muro.
Recentemente, fui à uma reunião de empresários de grandes empreendimentos. Diversos depoimentos foram feitos no sentido de apontar que a culpa pela situação do país é nossa, da sociedade. Que todos estamos envergonhados de entregar para nossos filhos e netos escombros de uma sociedade. Perguntaram-se, o que aconteceu? Por que fomos ausentes? O que podemos fazer para mudar?
Tenho uma percepção bem clara da situação. A realidade nós é que criamos. Acabou o muro. Todos temos que nos posicionar. A crise exigirá um posicionamento claro de cada um. Não é mais possível cada um se refugiar em seus objetivos particulares. Temos que olhar a floresta e não apenas a árvore.
Precisamos lutar contra mal feitos, manipulações, uso inadequado do poder e outros comportamentos que chocam a todos nós. Não podemos continuar como plateia. Ainda pior, nossos políticos, quando eleitos, defendiam valores e princípios com os quais tínhamos convergência. Depois agem de maneira dissimulada, visando o seu interesse pessoal em detrimento de toda uma sociedade que clama por justiça.
Vamos defender os interesses da nossa categoria. Somos criadores de riqueza, geramos empregos, recolhemos impostos e temos responsabilidade social. A melhor maneira para que isso aconteça é a união de todos, com objetivos e princípios sólidos, claros e comprometidos com a sociedade.
O Sincabima, ao longo de sua existência, tem procurado agregar a classe industrial, defendendo os interesses da categoria, oportunizando capacitação, defendendo princípios sólidos e permanentes.
Vamos criar a nossa realidade.
Forte abraço,
Rommel Barion
Presidente do Sincabima