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Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná

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Mesmo com crise econômica, setor da mandioca permanece competitivo no Paraná, diz presidente do SIMP

Em entrevista ao Boletim da Indústria, João Eduardo Pasquini faz um balanço das atividades realizadas pelo sindicato em 2016 e fala sobre a produção da mandioca no estado e as expectativas para o próximo ano

clique para ampliarclique para ampliarJoão Eduardo Pasquini, presidente do SIMP (Foto: SIMP)

É nos momentos de crise que os industriais precisam se unir e mostrar sua força. A opinião é de João Eduardo Pasquini, presidente do SIMP. Em entrevista ao Boletim da Indústria, ele orienta os associados sobre as estratégias para alavancar os negócios em 2017. Confira a entrevista:  

Boletim da Indústria - Quais foram as principais ações do sindicato em 2016 que merecem ser lembradas aos associados?

João Eduardo Pasquini - O sindicato participou ativamente das negociações salariais do setor; renovação dos incentivos fiscais para a cadeia produtiva da mandioca; reuniões semanais para discutir estratégias para desenvolvimento e crescimento do setor; realização da Feira Internacional da Mandioca - FIMAN, em Paranavaí, com participação dos associados, expositores, além da participação de representantes de 16 países; continuidade ao projeto em parceria com o ILOG (Instituto de Logística Reversa), que visa o cumprimento da Lei 12.305/2010; realização de cursos e treinamentos em parceria com o Sistema Fiep; e realização de reuniões com a Procuradoria do Trabalho junto com associados para promover a melhoria das condições de trabalho no campo, que envolve a cadeia produtiva da mandioca.  

Em 2016, como o senhor avalia que foi a produção do setor, no Paraná, em relação ao Brasil e ao mundo? O ano de 2016 foi um ano atípico para a indústria em razão da crise. Qual o balanço do ano?

Em 2016, o Paraná continuou a ser o grande estado nacional na produção de amido e farinha de mandioca e o segundo maior produtor em raiz de mandioca. Apesar das dificuldades que o setor passou no ano de 2015, com preços baixos que acarretaram numa queda na produção de raiz, o Paraná ainda tem uma representação expressiva, com quase 70% na produção de amido de mandioca. A produção do ano de 2016 deverá recuar um pouco, mas estará bem próximo a de 2015 que foi a maior produção nacional. Isso mostra que o nosso estado mesmo com a crise, tem força e continua crescendo com a ampliação e instalação de novas indústrias.

Qual a expectativa para o setor no próximo ano?

Para o próximo ano, com a recuperação dos preços da raiz e do produto industrializado, houve um incremento no plantio, o que deverá fazer com que as indústrias do setor possam planejar uma maior produção e com isso atender com mais tranquilidade o mercado onde atuam. Isso poderá fazer com que o setor busque novos mercados além de ampliar os que já têm, pois a maior produção manterá os preços mais estabilizados. Uma dos grandes oportunidades do setor para o próximo ano é ampliar a participação nos mercados de tapioca e pão de queijo, mercados estes, que estão em expansão nos últimos anos. Esses produtos também proporcionam oportunidades nos mercados internacionais.

Qual a sua mensagem final para o associado?

São em momentos de crises econômicas como esta que a economia nacional vem atravessando, com a baixa demanda e a retração no consumo, que empresários e setores produtivos tem que inovar e mostrar força. E o setor da cadeira produtiva da mandioca mostra que o setor continua inovando e crescendo. Com a projeção da retomada do crescimento para 2017, o setor tem tudo para despontar como um segmento que vai estar em expansão, desenvolvendo novos produtos e buscando novos mercados, seja no Paraná, no Brasil ou no mundo.

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