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FIMAN reunirá cadeia produtiva e estimulará negócios

Grande evento em Paranavaí pretende promover a integração entre as empresas do setor

A cadeia produtiva da mandioca e de consumo estará reunida em Paranavaí, no noroeste do Paraná, de 22 a 24 de novembro. Será realizado um grande evento, que pretende promover a integração entre as empresas do setor, especialmente as indústrias de transformação, seus fornecedores e clientes, fortalecendo o segmento.

É o que garante o industrial Maurício Gehlen, do SIMP e presidente da Comissão Organizadora da Feira Internacional da Mandioca (FIMAN). Segundo ele, durante a feira, empresas do setor vão promover seus produtos e serviços, participar de oficinas de capacitação e especialmente de rodadas de negócios, que terão a participação da Fiep e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), juntamente com investidores nacionais e estrangeiros.

Lugar certo

Maurício Gehlen salienta que os participantes da FIMAN terão a oportunidade de conhecer inclusive a produção da matéria-prima e as novas tecnologias de variedades e plantio. “Estamos programando um ‘Dia de Campo’ e visitas técnicas junto com a feira. O Paraná é o maior produtor de fécula do Brasil e a cidade de Paranavaí é polo da maior região produtora de mandioca para fins industriais e referência mundial de produtividade e qualidade. A FIMAN vai acontecer no centro da região responsável por 70% da produção de mandioca e 65% da capacidade industrial instalada no Brasil. É uma oportunidade única para quem quer se aproximar a aprofundar seus conhecimentos sobre o setor”, explica o industrial.

De acordo com os coordenadores do evento, embora a mandioca seja um produto genuinamente brasileiro, muitos desconhecem a aplicação do seu amido. Além da panificação, onde é mais popular, o amido tem um leque enorme de aplicação, que passam pelo papel e celulose, indústria farmacêutica e de cosméticos, têxtil e é utilizado até na perfuração de poços de petróleo. “Na verdade, ainda não conhecemos todos os limites para a aplicação da fécula do amido da mandioca”, diz Gehlen, acrescentando que “no Brasil, 75% da produção de fécula ainda são in natura e deste percentual apenas 60% são de amido. Na Europa, que não há produção de mandioca, há mais de 600 tipos de amido”.

O evento, diz o presidente da Comissão organizadora da FIMAN, vai impulsionar o setor e abrir novos mercados. “É preciso acabar de vez com esta ideia de que a mandioca só serve para fazer farinha. Além tem aplicações chamadas de nobres e é possível agregar valor à produção, criar uma nova cultura sobre o segmento. Para isso, vamos atrair inclusive universitários de engenharia de produção, engenharia química, nutricionistas e outros futuros profissionais do setor”, salienta.

Maurício Gehlen relata que já entrou em contato com órgãos dos governos estadual e federal, com instituições financeiras e órgãos não governamentais focados na promoção de investimentos e exportação, que participarão e darão apoio à feira. “Vamos criar as condições ideais para a realização de negócios e valorização do setor. Teremos empresários do Brasil e do exterior interessados em vender e comprar nas rodadas de negócios e instituições darão suporte financeiro para as transações comerciais”, aponta.

A feira é uma realização do SIMP e conta com o apoio da Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca (ABAM), Sistema Fiep, Prefeitura de Paranavaí, Centro Tecnológico da Mandioca (CETEM), Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP), Sebrae, Sociedade Rural do Noroeste do Paraná e Sindicato Rural de Paranavaí. A organização está a cargo da Combo ADN - Planejamento e Organização de Eventos Especiais.

Outras informações podem ser obtidas diretamente no SIMP.

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