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A discussão sobre a inclusão de um percentual de fécula de mandioca junto à farinha de trigo em determinação do Governo Federal se alonga e, apesar da sinalização, ainda não há decisão sobre o tema. O principal objetivo da medida seria estimular o país a menor dependência da importação do produto, possibilitando uma maior autonomia e proporcionando ganhos nutricionais em relação ao produto hoje, proveniente somente do trigo.
Apesar da indefinição da regulamentação sobre o tema, o diretor do SIMP Ivo Pierin Júnior afirma que a mistura já é uma realidade em algumas indústrias de alimentos e que pode ser uma boa alternativa para a redução de custos nesse momento econômico. A fécula está ainda mais atrativa às indústrias em função do excesso de produção, que coloca em queda os preços do produto.
“Algumas indústrias de alimentos já têm tido ganhos com a mistura. Além de um custo mais baixo, o resultado também tem ganhos na aparência e textura, sem alterar o sabor dos alimentos”, conta.
De acordo com o diretor, a mistura da fécula à farinha de mandioca é utilizada, sobretudo, em alguns tipos de pães, biscoitos, bolos e massas em geral. “O pão, por exemplo, apresenta miolo mais branco e o macarrão ganha um aspecto de massa caseira que valoriza o produto", afirma.
Para o industrial, os fabricantes de fécula não precisam aguardar a decisão governamental e podem oferecer o produto aos segmentos, aproveitando a ocasião para a abertura de novos mercados.