Secretário de Agricultura pede medidas ao Governo Federal de apoio ao setor produtivo de mandioca

Entre as solicitações urgentes estão medidas tributárias e de auxílio à exportação para ajudar setor, que sofre com baixa competitividade e queda nos preços da raiz

clique para ampliarProdutores sofrem com os baixos preços da raiz que estão abaixo do custo de produção. (Foto: Reprodução)

A secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) informou que enviou ao governo federal solicitação de medidas urgentes de apoio ao setor de produção de mandioca. A posição foi tomada após demandas e alertas realizados pelo SIMP e pela Abam, que relatam a situação difícil que os produtores vêm enfrentando nos últimos meses por causa da queda nos preços da raiz, que estão abaixo do custo de produção e que também impactam na industrialização do produto.

De acordo com a Seab, o documento enviado pelo secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, ao ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, contém pedido de medidas urgentes de apoio na comercialização do produto e na área tributária, para recuperar a competitividade das empresas fabricantes da fécula no mercado internacional.

Medidas

No documento encaminhado ao governo federal, entre outras medidas, foram solicitadas a correção de 30% no preço mínimo de garantia da raiz e seus derivados e sua implementação imediata, como forma de garantir o escoamento dos excedentes de produção.

Além disto, a Seab informou que pediu também a disponibilização de recursos para Aquisição do Governo Federal (AGF) para compra de 20 mil toneladas de farinha de mandioca e 20 mil toneladas de fécula, além da aquisição de cinco mil toneladas de farinha de mandioca para utilização na merenda escolar e compra institucional, via Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), de 10 mil toneladas de farinha. As medidas ajudariam a retirar do mercado o excedente e a normalizar os preços.

Outra importante demanda é a redução da carga tributária, o que permitiria a exportação do produto ao exterior. Devido aos custos de produção e impostos brasileiros, o país tem poucas condições de competir no mercado internacional, o que inviabiliza a busca por mercados externos como alternativa para os produtores e industriais.

Com informações da Seab