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O excesso na produção de mandioca no ano passado derrubou os preços da raiz principalmente para os produtores do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, pressionando o setor industrial. O cenário preocupante levou 22 indústrias dos três estados a se reunirem em Paranavaí no início de fevereiro, na sede da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), para discutir o tema.
Uma das soluções aventadas durante o encontro é a exportação de produtos para tornar mais lucrativas as atividades relacionadas ao setor. De acordo com o presidente da Abam, João Eduardo Pasquini, o cenário econômico favoreceria a iniciativa. “O mercado está baixo e o dólar, alto. É o melhor momento para exportar fécula de mandioca”, disse.
Segundo Pasquini, há interesse de compradores da África do Sul, dos Estados Unidos e de países da Europa pelo produto brasileiro. “Estamos analisando os custos e buscando conhecimentos para trabalharmos com o mercado externo”, comentou o presidente.
Além da busca por relações comerciais, os industriais do setor também procuram junto ao governo federal incentivos para auxiliar o segmento no momento de crise, entre eles apoio para exportar e compra do excedente de produção. “Estamos vivendo um momento difícil”, avaliou o presidente da Abam.
Segundo ele, é preciso buscar soluções conjuntas para industriais e produtores. Para ele, sem os mandiocultores não é possível para a indústria alcançar resultados positivos. A expectativa é de que, com as medidas, dentro um ano e meio seria possível reverter a situação.
Com informações da assessoria de imprensa da Abam