"Precisamos enfrentar as dificuldades com coragem e união", diz presidente do SIMP

Para Roland Schurt, 2015 poderá ser um período turbulento, mas que será superado com trabalho e união, além de controle nas contas

clique para ampliarRoland Schurt, presidente do SIMP, avalia que 2015 será ano de desafios, mas também trará oportunidades para os industriais. (Foto: Divulgação)

O presidente do SIMP, Roland Schurt, acredita que em 2015 os industriais deverão se unir ainda mais para enfrentar qualquer dificuldade que o cenário econômico possa trazer. “Apesar de existirem sinais de que poderá haver uma tempestade, um período pesado para este ano, nós precisamos erguer a cabeça e enfrentar com coragem as dificuldades, unindo forças para superar essa fase”, afirmou.

Para ele, é necessário que os industriais estejam confiantes na capacidade de se reinventar e inovar mesmo nos períodos de crise. “É preciso acreditar na capacidade que já demonstramos em outras oportunidades de gerenciar nossas empresas, de trabalho, de união e de superação do setor. Não tenho dúvidas de que podemos superar quaisquer dificuldades”, afirmou.

“Se eu posso deixar uma mensagem para os industriais, a indicação é: gaste menos do que você ganha. Essa é uma equação que deveria ser usada por todos - empresas, trabalhadores e instituições. Se você agir assim, não terá dificuldades. E, quem tiver condições para crescer, cresça. Aproveite este momento de dificuldade, mas que também trará oportunidades. É preciso só saber identificá-las, pois elas existirão”, completou.

2014

De acordo com o presidente, 2014 trouxe um resultado positivo, principalmente no primeiro semestre, quando os preços da raiz de mandioca se mantiveram em patamares bons, agradando o agricultor e também os industriais, que conseguiram produzir com preços interessantes para clientes e consumidores. Ele destacou ainda a necessidade de parceria entre os industriais e os produtores para possibilitar preços justos, lucros e o crescimento conjunto.

“Segundo nossas perspectivas, este ano terá boa oferta de raiz, a preços relativamente não tão baixos, quer irão satisfazer o agricultor e auxiliar a indústria de fécula a reconquistar uma fatia de mercado que perdeu quando os preços da mandioca estavam muito altos”, analisa.