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Preços da mandioca caem, mas devem ter reação no segundo semestre

Apesar da expectativa de certa retomada, alta nos preços não deve ser aguda, acredita economista

clique para ampliar>clique para ampliarPreços da raiz devem subir no último trimestre do ano, mas ficar abaixo dos registrados em 2013 (Foto: Reprodução)

Os preços da raiz de mandioca devem ter retomada no segundo semestre - principalmente no último trimestre como tradicionalmente ocorre -, mas os valores devem ser contidos pelo grande plantio do produto neste ano. A expectativa é do economista do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Methodio Groxko, que acompanha a cultura.

Ele explica que nos últimos quatro anos, mais especialmente no ano passado, a falta do produto na região Nordeste - devido à seca - elevou os preços da raiz e aumentou a procura dos produtos processados e até in natura, principalmente no Paraná.

“Nós tivemos quatro anos muito bons, em especial o ano passado, que culminaram com os melhores preços para a raiz porque os estados do Nordeste enfrentaram uma seca muito longa e tiveram baixa produção, causando falta de mandioca no mercado. Esse aumento na demanda acabou atingindo o Paraná, que produz muita fécula e farinha, e os preços subiram extraordinariamente em 2013”, explicou o economista.

No primeiro semestre de 2014, de acordo com o economista, as chuvas retornaram a várias cidades nordestinas, ampliando a produção local e reduzindo a procura no Paraná. Como muitos produtores também ficaram animados pelos bons preços e aumentaram o plantio, a raiz ficou mais disponível no mercado, pressionando os preços para baixo. Os valores chegaram a cair mais de 50% na comparação dos preços médios entre junho deste ano e dezembro do ano passado.

Segundo Groxko, em dezembro, a tonelada de raiz valia em média R$ 550 e na primeira semana de junho registrou preço médio de R$ 250. Os produtos como a farinha também seguiram a linha de queda e passaram de R$ 111 o saco de 50 kg para R$ 60, na comparação entre os mesmos períodos. Já a fécula, que no final do ano passado era adquirida a R$ 76 a saca com 25 kg, hoje é comprada a R$ 37.

Para o segundo semestre deste ano, o economista estima que os preços devem se elevar, mas dificilmente em um patamar tão alto quando o do ano passado. “Esse primeiro semestre já foi marcado com preços bastante baixos. Como a tendência ainda está em baixa, se continuar em queda os preços podem ir abaixo do preço de custo. Eu espero que o segundo semestre, principamente no ultimo trimestre, os preços reajam como costuma acontecer. Mas, mesmo com essa reação, os produtores devem esperar valores bem abaixo do último ano”, disse.

Segundo ele, é difícil traçar uma projeção em função das múltiplas variáveis e dos resultados das colheitas em outros estados. No entanto, considerando as informações disponíveis, esse aumento não deve ser tão elevado.

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