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De acordo com o levantamento de preços da mandioca realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP, nas últimas semanas, os preços da mandioca praticamente não variaram na maioria das regiões.
Assim, produtores passaram a ter maior interesse pela colheita, inclusive de raiz nova, na expectativa de valores mais estáveis daqui para frente. Além disso, o rendimento de amido vem aumentando, favorecendo a retomada dos trabalhos de campo. De acordo com o Cepea, a demanda por raízes também tem aumentado, minimizando as pressões sobre os valores.
No Paraná, segundo o presidente do SIMP, Roland Schurt, a mandioca deu sinais de estabilização. “O preço da mandioca foi exageradamente alto e aos poucos está voltando para o seu valor tradicional. No entanto, consideramos que o preço ainda está um tanto alto e que há espaço para baixar mais um pouco”, afirmou.
Segundo ele, o retorno das chuvas a algumas regiões do Nordeste também influencia o retorno da produção e diminui a pressão pelas raízes paranaenses. A coincidência desta época com o período de colheita - que deve seguir até agosto ou setembro - também ajuda a diminuir a disputa pelo produto e ajuda na manutenção dos preços.
A estimativa é de que uma boa safra permita uma dificuldade menor de abastecimento em relação ao ano passado e preços mais razoáveis. “Hoje estamos com oferta normal. Mesmo no Nordeste, onde há cerca de 140 municípios com seca severa, há chuva em algumas regiões e os produtores retomaram o plantio”, informou Schurt.