SIMP

Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Qualidade e cuidado com o meio ambiente são prioridades da Amidos Pasquini

Empresa gera energia a partir do biogás das próprias estações de tratamento para evitar agressões ao meio ambiente

clique para ampliar>clique para ampliarA empresa em Nova Esperança também produz quase um terço da mandioca processada (Foto: Divulgação)

A fabricante de féculas para a indústria alimentícia Amidos Pasquini, de Nova Esperança (PR), persegue a qualidade de seus produtos, com uma preocupação especial com a sustentabilidade. Em plena expansão, a empresa alia a redução de custos com a menor agressão ao meio ambiente.

Para isto, conta o sócio-proprietário João Eduardo Pasquini, a indústria teve uma iniciativa pioneira e passou a utilizar, no ano passado, biogás em sua produção, deixando de gerar energia a partir da queima de madeira. Hoje, o biogás que aquece as caldeiras da empresa e propicia a secagem do amido é gerado nas próprias lagoas de tratamento da indústria. “Antes utilizávamos em torno de 25 toneladas de lenha por dia e hoje não se utiliza mais nem um quilo de lenha”, explicou o empresário.

Mesmo depois dessa mudança a empresa continua investindo em tecnologia para a redução do uso dos recursos naturais. De acordo com João Eduardo, foram adquiridos queimadores alemães que poderão realizar a queima diretamente nos equipamentos para a secagem do amido, reduzindo em 50% o consumo de gás.

“No futuro, esperamos que a indústria tenha a geração do calor para a secagem e geração de energia em grande parte coberto pelo próprio gás produzido com as lagoas de tratamento da empresa. Neste processo você corta custos e deixa de agredir o meio ambiente, deixa de desmatar. É muito importante”, comentou.

Origem

A conexão dos proprietários com o meio ambiente está na própria origem, que é da agricultura, com plantio de soja, milho e mandioca. João Eduardo e o irmão, dois de uma família de nove filhos, fundaram em 1990 uma fábrica, no início, destinada à produção de farinha. “Naquela época começamos com uma indústria pequena, produzindo 100 sacas de farinha de 60 quilos por dia, depois, avançamos e chegamos a produzir 400 sacas de farinha de 60 quilos por dia. Em 2000, montamos a indústria de fécula e começamos a industrializar, na época, 100 toneladas de raiz de mandioca por dia. Hoje estamos industrializando 400 toneladas de raiz por dia.”

Apesar do crescimento e da mudança, a produção da mandioca continua sendo parte da atividade dos sócios. Hoje, cerca de 30% da raiz utilizada pela indústria é produzida pela própria empresa. O empresário comenta que isto é importante, uma vez que a oferta do produto oscila muito e que ocorrem épocas com desabastecimento. “Produzindo a própria mandioca nós podemos garantir a regularidade e a qualidade dos nossos produtos”, afirma.

A ação é especialmente importante em momentos como, por exemplo, o do ano passado, quando a seca no Nordeste acabou prejudicando seriamente o fornecimento de mandioca para as indústrias. “Nesse período, tínhamos uma produção própria que nos deu certa tranquilidade no abastecimento da indústria e também garantia para os nossos clientes”, contou.

Essa tranquilidade também permite a empresa a expandir de forma sustentável. De acordo com o proprietário, a ideia é no final do ano aumentar a capacidade de processamento para 600 toneladas de mandioca. Atualmente, a empresa e a produção da raiz geram cerca de 200 empregos diretos e mais de 500 indiretos e a produção é levada para todo o Brasil e também exportada por meio de parceiros para os Estados Unidos e outros países da América.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Cepea divulga perspectivas para a produção da mandioca em 2014Workshop vai apresentar todas as possibilidades de financiamento disponíveis no mercado