É definida a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014
Percentual de reajuste foi superior ao esperado pelo SIMP, mas ficou dentro da média anual. Sindicato pede maior participação
dos associados nas negociações
Em 3 de outubro, após várias rodadas de negociações com a Federação das Indústrias
do Estado do Paraná (Fiep), foi concluída a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/1024 do Sindicato
das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP) e do Sindicato da Indústria do Arroz, Milho Soja e Beneficiamento
do Café do Estado do Paraná (Samisca). O percentual de reajuste foi superior ao esperado pelo SIMP, mas ainda
sim está na média anual de reajustes praticados pelos demais sindicatos.
O piso único foi reajustado em 12,56%, atingindo o valor de R$ 1005,40. Foi definido acréscimo de 20% no
vale alimentação, que ficou no valor de R$ 120. O reajuste geral foi acordado em 8% retroativo à 1º
de setembro de 2013, acrescido de 0,5% no mês de março de 2014. A minuta está pronta e está
e em posse dos sindicatos dos trabalhadores para análise e assinaturas para que, em breve, seja oficializada.
O acordo foi feito em conjunto com a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação
do Estado do Paraná (FTIA-PR) e com a Federação dos Empregados em Indústrias de Alimentação
do Estado do Paraná (FEAPAR) e demais entidades laborais filiadas.
De acordo com a secretária executiva do SIMP, Mariana Tavares, apesar das reuniões terem longa duração
e, por vezes, serem desgastantes, faz-se necessário que os associados participem ativamente para defender seus posicionamentos:
“No futuro esses reajustes irão refletir nas indústrias e se não houver uma defesa e representatividade
contínua, os reajustes altos pedidos por parte dos trabalhadores podem causar impactos na indústria”,
esclarece Mariana.
Dentre os industriais que participaram das reuniões da Convenção Coletiva de Trabalho está
Guido Bankhardt, da empresa Amidos Bankhardt. É a segunda vez que ele participa das negociações e relata
que o resultado foi muito positivo. “Acho que todos os industriais deveriam participar mais, pois através dessas
reuniões ficamos mais atualizados e, estando por dentro das discussões do setor, também podemos ser orientados
e levar informações uteis para dentro das nossas empresas”, comentou Bankhardt.