SIMP

Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Projeto prevê utilização de materiais biodegradáveis fabricados a partir da mandioca

Brasília na Copa

clique para ampliar>clique para ampliarProdutos feitos de mandioca levam de 40 a 120 dias (Foto: Divulgação)

Já imaginou um estádio de futebol onde o plástico de copos, talheres e sacolas foi substituído por um material fabricado a partir da mandioca? Seguindo a visão de que “nada se perde, tudo se transforma”, o Mané Garrincha tem planos de adotar o uso desses produtos.

A ideia faz parte do conceito Zero Waste, um programa de aproveitamento total de resíduos que a Secretaria Extraordinária da Copa 2014 e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) pretendem inserir na arena. A utilização dos objetos, 100% biodegradáveis, é um dos ciclos do chamado Lixo Zero, que prevê uma mudança cultural por meio de ações como reciclagem, educação ambiental e reaproveitamento total dos resíduos como matéria-prima para outros produtos.

A previsão é que os materiais sejam utilizados nas lanchonetes e nos restaurantes que vão se instalar futuramente no estádio. Na aparência, o material é semelhante ao plástico, mas o grande diferencial está no tempo de decomposição: enquanto o plástico comum demora 100 anos para se desintegrar no meio ambiente, o produto feito a partir da mandioca leva, em média, de 40 a 120 dias.

A separação será feita no momento do descarte. O material será separado do resíduo orgânico e encaminhado a uma usina de compostagem para ser transformado em adubo. “Além de estimular a consciência das pessoas, a ação vai favorecer o meio ambiente e toda uma cadeia, como a agricultura”, afirma o diretor do SLU, Gastão Ramos.

Ideia sustentável – Nos Estados Unidos, a fabricação de copos e outros objetos biodegradáveis é feita com amido de milho. Por ser comum no Brasil e especialmente no Cerrado, a mandioca é a matéria-prima usada na produção de produtos biodegradáveis. Em Brasília, o projeto para utilização dos objetos está em fase de estudos.

A produção ainda é pequena no país, mas já é feita em Santa Catarina. Para o diretor do SLU, o aumento da demanda pelo material fabricado a partir da mandioca vai estimular o crescimento de empresas e negócios sustentáveis. “Significa a abertura de toda uma cadeia, de mercado de produção, consultorias na área e educação ambiental. Isso é desenvolvimento econômico”, destaca Gastão Ramos.

Caso o projeto seja implantado, o Mané Garrincha será o primeiro estádio de futebol a seguir o programa Lixo Zero. A ideia é que alguns exemplos bem sucedidos no Giants – estádio de baseball da cidade norte-americana de São Francisco – sejam aplicados na arena.

Um deles é a instalação de duas mini usinas de compostagem (reaproveitamento de orgânicos) dentro do estádio para fazer a separação dos resíduos. A colocação de lixeiras com formatos, cores, tamanhos e desenhos conforme o tipo de lixo também está entre as possibilidades. “É autoexplicativo e o próprio cidadão decide qual será a destinação do resíduo”, explica Ramos.

Essas ações vão contabilizar pontos à candidatura do Mané Garrincha para receber o Leed Platinum. O selo é reconhecido internacionalmente e garante que a construção é altamente sustentável. Até hoje nenhum estádio do mundo conquistou esse nível de certificação.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Produtores de Foz do Iguaçu vão difundir nova espécie de mandiocaPrefeitura de Sidrolândia tenta estimular plantio de mandioca nos assentamentos