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A produção brasileira de fécula em 2012 foi de 519,67 mil toneladas. O número foi considerado positivo, já que era esperada uma queda, mas o resultado foi praticamente igual ao volume alcançado em 2011. O levantamento foi realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam). Para 2013, a expectativa é de que ocorra, novamente, redução da oferta.
O resultado surpreendeu agentes do setor, que estimavam uma produção bem inferior à registrada no ano passado, com base na redução de quase 8% da oferta de raiz de mandioca e no aumento da demanda por farinha no Centro-Sul, região que responde pela quase totalidade da produção de fécula.
Em 2011, o preço médio do produto foi de R$ 1.344,98/tonelada (a prazo), 6% acima do verificado em 2011, mas, quando descontada a inflação, há também um empate em relação ao anterior. O Valor Bruto da Produção (VPB) teve a mesma estabilidade, calculado pelo Cepea em R$ 698,94 milhões.
Domínio paranaense - Segundo o Centro de Estudos, o volume de fécula permaneceu concentrado no Paraná, onde foram produzidas 374,3 mil toneladas, 72% do total nacional. Em segundo lugar, mas bem atrás, está o estado do Mato Grosso do Sul, com 88,2 mil toneladas (17% do total).
Em São Paulo, a produção totalizou 48 mil toneladas, 9,2% do total. Somados, os estados de Santa Catarina, Pará e Bahia produziram 9 mil toneladas, 1,7% do total nacional. Entre 2011 e 2012, o Paraná teve o maior avanço em termos de produção.
O segmento atacadista permaneceu sendo o principal demandante do alimento, absorvendo 25% da produção total de 2012. As vendas de fécula para o setor de massa, biscoito e panificação subiram 25,6%. Aliás, este setor se destacou como segundo principal mercado, consumindo 18,6% da produção.