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O Paraná apresentou a maior evolução nos níveis de produção da mandioca nos últimos anos. Com o cultivo de 202 mil hectares, o Estado ocupa o segundo lugar no ranking nacional. O Paraná também é o segundo colocado em produtividade. Os dados foram apresentados por um estudo desenvolvido pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná e animam o setor.
Na safra de 2010/11, o Paraná cultivou cerca de 202 mil hectares de mandioca, o que poderá resultar em 4,560
mil toneladas de raiz, caso as lavouras sejam colhidas integralmente. Durante as safras em que os preços de comercialização
não são satisfatórios, os produtores paranaenses costumam deixar cerca de 30% das lavouras
para o
segundo ciclo.
O Paraná é responsável por 17,2% da produção nacional de mandioca, ficando atrás somente do Pará, que contabiliza 18%. Toda a região Sul representa 24% da produção brasileira de mandioca na safra de 2010/11. A maior concentração de indústrias de fécula no País também está no Sul: o Paraná é principal produtor e contribui com 65% a 70% do volume brasileiro de fécula.
A produtividade é outro destaque. Os níveis alcançados nesta safra foram excelentes. O Estado registrou produtividade de 22.574 kg/ha. Somente o Estado de São Paulo superou esta marca, com 23.500 kg/ha, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As pesquisas realizadas pelos técnicos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Capea/Esalq) confirmam a evolução das indústrias e da produção de fécula nos principais Estados. Segundo o Cepea, a capacidade instalada é de 19.673 toneladas raiz por dia, distribuídos entre o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina.
Nos últimos seis anos, a capacidade instalada para a produção de fécula no Brasil
cresceu
de 13.400 t/dia para 19.673t/dia, ou seja, 47%. "Cabe destacar que o Paraná
contribuiu com 56% destas indústrias
e concentra 68% da capacidade instalada total no
País", aponta o economista do Deral Methodio Groxko. Os núcleos
regionais de Paranavaí, Umuarama e Toledo detêm a maior parte das indústrias de fécula e também
de farinheiras e polvilheiras.