SIMOVEM

Sindicato das Indústrias de móveis, Marcenarias, Carpintarias, Artefatos de Madeiras, Serrarias, Madeiras Laminadas e de Painéis de Madeira Reconstituída de Rio Negro

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Para presidente do SIMOVEM, crise econômica deve durar mais dois anos

"O país vem sofrendo como um todo e foi um ano bastante difícil", comentou Juliano Langowski

clique para ampliarJuliano acredita que a crise irá durar mais dois anos (Foto: Julio Cesar)

O presidente do SIMOVEM, Juliano Langowski, espera por um 2016 melhor para o setor madeireiro. Ele acredita que a crise, que atingiu todos os segmentos, possa ser contornada, aliada também a uma mobilização política em torno do setor produtivo.

“O país como um todo está sofrendo bastante diante das dificuldades políticas e financeiras que estão acontecendo. Foi um ano bastante difícil e com muitos desafios. O cenário foi se deteriorando com o passar de 2015 e realmente a gente está fechando um ano bastante complicado, como é noticiado em todos os meios de comunicação", salienta.

"O setor especificamente da madeira e móveis tem encontrado bastante dificuldade. A parte de compensados vem sofrendo bastante, tanto internamente quanto no mercado externo, com pressão de preçose quedas nas vendas”, avaliou Langowski.

Para o presidente, no entanto, as incertezas podem parar caso seja definido o quadro político e apresentada uma diretriz para a economia nacional. “Em função das incertezas, os investimentos foram interrompidos. O planejamento de ampliação foi segurado. Todos tiveram que fazer o dever de casa para se manter. Para 2016, a gente acredita que essa dificuldade vai permanecer. Não tem nenhuma perspectiva de melhoria a curto prazo”, comentou .

Por causa disso, Langowski acredita que a crise deve se estender por mais um ou até dois anos. “Até havia uma tendência de que a situação fosse se normalizar. Porém, acho que a situação vai se aprofundar um pouquinho mais na questão da crise e uma retomada deve acontecer apenas em 2017 ou 2018, para começar a respirar um pouquinho melhor no futuro”, lamentou.

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