Industriais conhecem unidade do Senai especializada no setor moveleiro

Associados do Simov participaram de visita à unidade São José dos Pinhais/Costeira, que oferece cursos profissionalizantes em várias modalidades

clique para ampliarIndustriais visitaram as instalações da unidade, que também está servindo de treinamento para competidores das Olimpíadas do Conhecimento (Foto: Divulgação)

Um grupo de industriais moveleiros conheceram cursos e outros serviços oferecidos especificamente para o segmento na unidade do Senai no bairro Costeira, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Os empresários atenderam um convite da instituição para uma aproximação, ainda mais por esta unidade ser uma das referências no atendimento ao setor moveleiro no Paraná com capacitação de mão de obra, promoção de cursos e consultorias. O encontro, ocorrido no dia 07 de julho, contou com a presença de representantes das indústrias Seven Decor, Cinetto, Móveis Deki e Mão Colorida, associadas ao Simov, entre outras.

A coordenadora de educação profissional e tecnológica da unidade, Ana Maria Zoppello Rodrigues, explicou aos industriais os principais cursos oferecidos para o segmento de móveis, como o de marceneiro de móveis; gestão em marcenaria; acabamento de superfície; leitura e interpretação de desenho de móveis; prevenção de riscos em máquinas de marcenaria; entre outros. Além disto, o Senai oferece no local cursos técnicos em segurança no trabalho e em qualidade, por exemplo.

clique para ampliarLaboratórios do Senai possuem estrutura para a realização de cursos na área (Foto: Divulgação)

A unidade do Senai em São José dos Pinhais/Costeira também atende as indústrias para o cumprimento das cotas para aprendizes, por meio do curso de aprendizagem em marcenaria, que possui 840 horas/aula, distribuídas em três semestres. Ana Maria revelou aos industriais que houve alteração para a idade mínima de entrada ao curso, que passou para 18 anos em 2014, por questões de segurança do aprendiz. Antes era permitido o ingresso de jovens a partir de 16 anos.

De acordo com ela, esta medida trouxe benefícios para as indústrias, como a receptividade de um jovem mais maduro. “As devolutivas das empresas também indicam que os jovens estão mais preparados para assumir responsabilidades. E, com a idade superior, a maior parte dos jovens poderão se dedicar ainda mais ao curso e à empresa, pois já terão concluído o Ensino Médio”, destacou.

Atualmente, as indústrias devem encaminhar os interessados para o curso, garantindo o acolhimento e a contratação destes jovens. As empresas que não possuem indicações podem contar com o apoio do Senai para a captação de candidatos para entrevistas, pois há jovens que procuram a instituição para aprendizagem. Os escolhidos frequentam as aulas do curso de marcenaria em um turno e no restante do dia participam das atividades dentro das indústrias, caso tenham concluído o Ensino Médio. “O curso é gratuito para o jovem. O investimento da empresa é o contrato de trabalho”, explicou Ana Maria.

clique para ampliarAlunos dos cursos saem preparados para o mercado de trabalho (Foto: Divulgação)

As cotas para aprendizes variam conforme o porte da empresa. Os jovens têm contrato de trabalho por tempo determinado e podem ser efetivados após este período. A coordenadora destaca que, além de cumprirem a legislação, este tipo de contratação atende a função social das indústrias. Mais informações sobre o curso de Aprendizagem em Marcenaria podem ser obtidas pelo telefone (41) 3299-6200 ou pelo site www.senaipr.org.br.

Para Jair Neves, proprietário da Seven Decor, foi muito importante conhecer as dependências da unidade e o que o Senai pode oferecer aos industriais moveleiros, além de ter contato com um pouco da produção dos alunos. “O que me motivou a participar do evento foi justamente conhecer o que o Senai tem a oferecer para as empresas. Sabemos a qualidade da formação do Senai e que os alunos que se formam aqui saem com um nível bastante interessante. Isto é muito importante para as empresas. E podemos verificar o que eles podem fazer e o que estão criando. Este é um diferencial bastante importante”, salientou.