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Presidente do Simov comenta sobre desempenho do setor moveleiro e ações da entidade em 2014

Em entrevista ao Boletim da Indústria, Mauro Pereira Schwartsburd avaliou que insegurança nos cenários econômico e político fez com que industriais diminuíssem o ritmo de investimentos

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               para ampliarMauro Pereira Schwartsburd, presidente do Simov (Foto: Divulgação)

Os resultados do setor moveleiro em 2014 podem ser, de certa forma, comemorados, pois foram melhores do que outros segmentos do setor produtivo brasileiro. Esta é a opinião do presidente do Simov, Mauro Pereira Schwartsburd. De acordo com ele, a insegurança pela qual passa os setores econômico e político no Brasil afetaram os investimentos dos industriais.

Na entrevista a seguir, Schwartsburd faz avaliações sobre o desempenho do setor moveleiro neste ano e destaca as ações do Simov. Confira:

Boletim da Indústria - Quais ações do Simov foram destaques em 2014?

Mauro Pereira Schwartsburd - Este foi um ano bastante trabalhoso, ainda mais por ser um ano político. Muitos assuntos virem à tona. Além de trabalhar com os interesses dos associados, temos que trabalhar com toda esta parte política. Foi grande este trabalho de esclarecimento sobre fatos que aconteceram durante o ano.

Especificamente sobre o setor moveleiro, 2014 foi um ano de bons resultados?

A única comemoração que podemos fazer é que outros setores tiveram um resultado bem inferior ao nosso. Mas não que o setor tenha crescido. Os associados do Simov estão bem preparados e tiveram como se defender neste ano. No entanto, houve muita insegurança. O empresariado está inseguro em investir. Está com medo de fazer empréstimos e depois não ter como honrar diante da situação econômica. Este foi o maior impasse do ano.

Para 2015, quais projetos e ações serão desenvolvidos pelo Simov?

A entidade quer aumentar a atenção para toda a nossa base de associados. Queremos fortalecer isto e levar cada vez mais esclarecimentos, para a gente ter uma força maior, pois é um setor muito importante na economia brasileira, com números relativamente altos de empregados e de indústrias. Estes esclarecimento e apoio para toda a base são muito importantes, ainda mais que o Simov representa 50% do estado. Precisamos sempre fazer jus a isto. Aumentamos bastante a quantidade de associados nos últimos anos e vamos dar mais atenção a estes associados.

Existirão temas importantes para ser tratados no ano que vem, como Logística Reversa. Quais serão os desafios para 2015?

Além da Logística Reversa, vamos trabalhar na criação da central de resíduos para o setor moveleiro, projeto que vem sendo desenvolvido pelo Simov nos últimos tempos. Outro tema importante será a NR-12, que gera um entrave muito grande e é uma das causas desta retração no mercado e da insegurança que está afetando os empresários.

O industrial pode ficar mais otimista em 2015?

Tudo vai depender do andamento do cenário econômico. A situação política também tem bastante indefinição ainda. Teremos que ficar muito atentos. O que recomendo é atenção redobrada e cuidar para não se endividar, por exemplo. Participei, em novembro deste, de uma missão internacional na Alemanha e vimos (grupo que integrou a missão) como o Brasil perdeu o prestígio lá fora. Éramos a ‘bola da vez’ e agora ‘nem bola somos’. Sentimos que era um país que tinha tudo para dar certo e ‘escapou pelos dedos’.

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