SIMOV

SINDICATO DA INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO E MARCENARIA DO ESTADO DO PARANÁ

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Industriais cobram ações do governo federal para retomada do setor e estabilidade da economia

Assuntos foram discutidos durante o 9º Encontro Nacional da Indústria (Enai), realizado em novembro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e que contou com a participação do Simov

clique para ampliarclique para ampliarDurante o Enai, CNI revelou que participação da indústria no PIB é de 25%, dez pontos percentuais a menos do que há duas décadas (Foto: Agência Fiep)

O Simov marcou presença no Encontro Nacional da Indústria - Enai 2014, realizado em novembro e que reuniu 1,8 mil industriais de todo o país, além de representantes do governo, de sindicatos, associações e acadêmicos. Estiveram presentes no evento o vice-presidente executivo da entidade, Aurélio Sant’Anna - também coordenador do Conselho Setorial da Indústria Moveleira da Fiep -, e o 1º secretário Norbert Adolf Heinze - coordenador do Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Indústria da Fiep.

Durante dois dias de evento, os participantes discutiram as melhores formas de impulsionar a economia brasileira através do desenvolvimento da indústria. Em sua 9a edição, o Enai deixou clara a expectativa por mudanças rápidas para a segurança do setor. “Precisamos de sinais firmes de que a política econômica se movimentará em sentido de maior estabilidade”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, durante discurso na abertura do evento.

O objetivo do setor industrial é recuperar sua força na economia brasileira. Atualmente, a participação da indústria no PIB é de 25%, dez pontos percentuais a menos que nos anos 1990. E, segundo um estudo divulgado pela CNI, dos 27 estados brasileiros, apenas nove tiveram aumento da participação no PIB industrial entre 2001 e 2011. “A existência de uma indústria forte, dinâmica e competitiva faz enorme diferença na rota para desenvolvimento do país. Não existe país rico sem indústria forte. O setor industrial é a principal fonte de progresso tecnológico”, lembrou Andrade.

Para Sant’Anna, a projeção do segmento para 2015 não é otimista. “Algumas indústrias estão em uma clara pré-recessão. O Enai também permite que os industriais ouçam o lado do governo. E nossa percepção é de que a carga tributária deve aumentar”, classificou.

Heinze também compartilha da mesma opinião. “Ano que vem será um ano muito difícil, com reflexos do que aconteceu em 2014. A recuperação deve acontecer somente em 2016. Pelo menos é o que esperamos”, salientou.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, também participou do encontro e destacou que, apesar de a indústria brasileira ter sido o setor mais afetado pela crise financeira, há uma previsão otimista já que o mercado de consumo brasileiro é bastante dinâmico. A confederação, no entanto, defende que o governo deve apresentar no início do próximo ano uma agenda de competitividade com metas claras definidas. Os investimentos em infraestrutura e as reformas trabalhista e tributária devem ser a prioridade para 2015.

Durante o Enai, foi elaborada a Carta da Indústria, que propõe ao governo prioridade a três pontos fundamentais: o sistema tributário deve eliminar a cumulatividade de impostos e desonerar as exportações e investimentos; as relações de trabalho devem ser modernizadas de acordo com as atuais condições de trabalho e com segurança jurídica; os investimentos em infraestrutura devem se elevar em relação ao PIB, com maior participação do capital privado.

Outros temas

Durante o 9o Enai, outros temas também foram amplamente discutidos, tais como a agenda tributária, a modernização das leis trabalhistas, a segurança jurídica e a educação. Um dos desafios é melhorar tanto o ensino básico como a formação de profissionais de nível superior em áreas técnicas, principalmente, diminuindo a distância entre a teoria e a prática nas universidades.

Sant’Anna destacou que um dos pontos mais importantes do evento é a oportunidade de interação com industriais de todo o país e de diferentes setores durante visitas a estandes, jantares e outros tipos de encontros paralelos ao Enai. Ele revelou que um dos saldos do evento em Brasília foi a articulação de um projeto de internacionalização para o setor moveleiro juntamente com o Centro Internacional de Negócios (CIN) nacional, em parceria com o CIN Paraná.

Para Heinze, o Enai 2014 foi bastante produtivo. Ele também ressaltou a importância da troca de informações entre os participantes, incluindo industriais e representantes de outras federações e da CNI. “Sobre pequenas empresas, houve um momento em que foi comentado, ainda que de maneira superficial, a possibilidade da rampa de saída do Simples saltar de R$ 3,6 milhões para R$ 7 milhões”, afirmou.

Com informações da Agência Fiep

 

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Encontro Anual dos Sindicatos discute inovação na gestão sindicalDefinido tema do Congresso Moveleiro - Edição Nacional - 2015