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O mobiliário também faz parte do conceito das construções sustentáveis que buscam a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Trata-se de projetos elaborados para otimizar o uso da água, diminuir o consumo de energia, ser mais amigável ao meio ambiente e aos habitantes. O assunto foi tema da palestra da arquiteta Sandra Pinho Pinheiro, em evento realizado da sede do no Sistema Fiep, no Centro Cívico, em Curitiba (PR).
Sandra falou sobre os principais requisitos para que uma construção alcance a certificação LEED, criada pelo Conselho de Construção Sustentável dos EUA (USGBC) há mais de dez anos. Segundo ela, a indústria moveleira também auxilia os empreendimentos na conquista do selo, pois entre os itens avaliados está a utilização de mobiliários que possam emitir substâncias tóxicas no ambiente. “Esse é o caso do uso de selantes”, citou.
O uso de mobiliário sem substâncias tóxicas, entre outas medidas para retirar compostos orgânicos do ar, significa um aumento de produtividade e produção dos usuários. “Retirar compostos orgânicos do ar reduz em cerca de 40% a ocorrência de alergias, gripes e asma”, afirmou. Sandra também alertou para o uso de materiais que sejam fáceis de serem reciclados e renovados em um período de até dez anos. “Os fornecedores contratados pelas empresas do setor moveleiro também devem seguir esta mesma linha, de materiais sustentáveis e recicláveis”, destacou.
No Brasil, mais de 400 empreendimentos já possuem o selo internacional e estão comprometidos com a sustentabilidade. Esse número coloca o país na 4º posição no ranking mundial da construção verde, segundo levantamento realizado pela USGBC. Na frente do Brasil, no ranking dos países mais preocupados com a construção sustentável, estão os EUA, China e Emirados Árabes.