Empresa associada ao Simov ajuda no desenvolvimento de protótipo de ParkLets

Projeto-piloto foi realizado por alunos e professores do Senai e Escola Técnica de Stuttgart, em parceria com o Ippuc e a Ronimar

clique para ampliar>Resultados do projeto foram apresentados em agosto (Foto: Agência Fiep)

Durante os meses de julho e agosto, o Senai, em parceria com a Escola Técnica da Madeira de Stuttgart (Fachhschule für Holztechnik), desenvolveu um projeto-piloto de ParkLets - mobiliários urbanos que são utilizados como extensão das calçadas, proporcionando conforto e espaço verde às pessoas. Nesta edição, as equipes contaram com a parceria da empresa Ronimar, de São José dos Pinhais e associada ao Simov, e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Os resultados do projeto, que teve duração de quatro semanas, foram apresentados em agosto, na unidade da Fiep em São José dos Pinhais.

Promovido pelo Senai e pela Escola Técnica desde 1999, o Projeto de Móveis tem como objetivo trocar informações e experiências nas áreas educacional e cultural - através do intercâmbio de alunos e docentes das duas instituições - além de atender às demandas da indústria, utilizando as melhores práticas de planejamento e execução de projetos da escola alemã. Esta foi a 16ª edição da ação.

O diretor do Senai no Paraná, Marco Secco, ressaltou a longa parceria existente entre as instituições. “O trabalho integrado que realizamos todos os anos renova nosso ânimo, pois comprova que o desenvolvimento das indústrias, sempre nossas parceiras, acontece através do conhecimento”, disse. “O produto final que apresentamos aqui hoje é a somatória do esforço de muitas pessoas. A indústria também funciona dessa forma: ela é a soma de tecnologia e mão de obra qualificada, coisas que tanto o Senai, quanto a Escola Técnica, buscam fornecer a ela”, finaliza o diretor.

Parklets - Já utilizados em cidades como São Francisco e Portland, nos EUA, e em São Paulo, os Parklets buscam criar espaços que promovam a interação entre as pessoas e o ambiente que habitem, contribuindo assim para a acessibilidade e mobilidade urbana. Eles ocupam uma ou duas vagas de estacionamento ou espaços não ocupados em calçadas mais largas, e podem ser moldados para que sua utilização ressalte os pontos fortes do local: gastronomia, recreação, ciclomobilidade, entre outros.

Por Amanda Bachal - Agência Fiep