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O Fórum Transparência e Competitividade levantou um tema que assusta todos os empresários do País: a corrupção. A prática afeta diretamente o ambiente de negócios, prejudicando a competitividade. Mas as empresas também devem exercer seus papéis de prevenção e combate à corrupção.
Para a diretora executiva do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (Unitar), Sally Fegan-Wyles - que participou do evento -, o nível de desenvolvimento de um país e o grau de competitividade dele estão diretamente ligados à maneira como a corrupção permeia a sociedade local. Ela lembrou que a renda per capita média dos dez países menos corruptos do mundo é de US$ 36 mil por ano. No entanto, entre as 10 nações com maiores níveis de corrupção, o montante chega a US$ 5 mil. De acordo com ela, o Banco Mundial estima que US$ 1 trilhão são gastos anualmente para pagamentos de propinas em casos de corrupção, em todo o mundo.
Foi destacado, durante a abertura do evento, que a corrupção aumenta em 10% o custo dos negócios e em até 25% nos contratos feitos especificamente nos países em desenvolvimento. Esses recursos poderiam ser aplicados em pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores. Além disso, a corrupção afeta diretamente a concorrência justa, pois consegue competir quem tem condições de atender a esta prática.
É possível acompanhar mais sobre a repercussão do fórum no site www.naopodepassarembranco.com.br.
Com informações da Agência Fiep.